sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cientistas revertem autismo severo em ratos


Cientistas revertem autismo severo em ratos
Clique no link abaixo para ver uma entrevista aos investigadores (em inglês)
Esta notícia tem conteúdo multimédia, clique aqui para visualizar
Cientistas da Escola de Medicina da Universidade da Virginia (EUA) conseguiram reverter, em ratos, os sintomas de um dos tipos mais severos de autismo: a síndrome de Rett. O tratamento, divulgado este mês no site da revista Nature, baseia-se em transplantes da medula óssea e no reforço do sistema nervoso dos doentes.
O Síndrome de Rett resulta de uma anomalia no gene mecp2 que causa desordens de ordem neurológica que eliminam as capacidades motoras e intelectuais dos doentes, atingindo sobretudo crianças do sexo feminino. Os doentes do sexo masculino costumam falecer com apenas alguns meses de idade. As pacientes do sexo feminino sobrevivem até à idade adulta mas necessitam de vigilância 24 horas por dia. 
Até agora não havia qualquer tipo de tratamento ou medicação para este tipo de autismo, mas a descoberta destes cientistas traz nova esperança para as famílias destes doentes.
Os investigadores da Virgínia desconfiavam que as células micróglias – da família das células glias e responsáveis pela defesa do sistema nervoso – apresentavam uma deficiência nos indivíduos portadores da doença. Examinando o papel destas células na doença de Rett, o investigador Jonathan Kipnis desenvolveu uma nova forma de combater esta devastadora síndrome neurológica.
Para testarem a teoria, Kipnis e a sua equipa trataram ratos portadores da síndroma de Rett com uma radiação que matou as suas células micróglias doentes, efetuando depois um transplante de células de medula óssea para dar origem a novas células micróglias reforçanco assim a defesa do sistema nervoso dos alvos (ver vídeo explicativo acima - em inglês).

Os ratos submetidos ao tratamento começaram a respirar melhor, adquiriram uma maior mobilidade e aumentaram a sua massa corporal. O tratamento funcionou tanto em ratos do sexo feminino como em ratos do sexo masculino embora os resultados tenham sido mais evidentes nas fêmeas.
"Se conseguirmos provar que o sistema imunitário desempenha um papel fundamental nos doentes com Rett e se conseguirmos substituí-lo de forma segura podemos vir a desenvolver terapias bem-sucedidas no futuro", disse Jonathan Kipnis, o investigador principal, à revista Nature.com.

Clique AQUI para aceder a um comunicado do Rett Syndrome Research Trust (em português), que patrocinou a investigação.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

IRM (Instituto Rodrigo Mendes) lança projeto em parceria com Ministério da Educação.


Gostaria de compartilhar uma importante conquista do Portal Diversa, projeto do Instituto Rodrigo Mendes. 
Lançamos em 12 de abril a iniciativa “Compromissos da Gestão Pública com a Educação Inclusiva”. Essa ação foi desenvolvida em parceria com o Ministério da Educação e tem como objetivo contribuir para que os municípios brasileiros conquistem avanços relevantes no processo de construção de uma educação pública de qualidade e efetivamente inclusiva.
Na nova seção "Gestão Pública", será possível conhecer e monitorar compromissos assumidos por 55 municípios, distribuídos em 17 estados, além de contribuir para sua implementação por meio de comentários e sugestões. Ao final do ano, as 5 cidades que mais se destacarem em suas ações serão homenageadas durante evento em Brasília.

Aproveito para agradecer pelo inestimável apoio ao nosso projeto e convidar a todos a visitarem e interagirem por meio do portal www.diversa.org.br/gestao-publica.

Fonte: http://www.blogdaaudiodescricao.com.br

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Autismo, cada vez mais frequente

Aumento no número de casos acende o alerta: há excesso de diagnósticos?




Crianças autistas se exercitam no Instituto Priorit, na Barra da Tijuca: quanto mais estímulo, melhores as habilidades de linguagem, sociais e motoras
Foto: Fabio Rossi / Fabio Rossi


Crianças autistas se exercitam no Instituto Priorit, na Barra da Tijuca: quanto mais 
estímulo, melhores as habilidades de linguagem, sociais e motoras 
Fabio Rossi / Fabio Rossi



RIO — Em alguns casos, o problema decorre de uma combinação pouco eficaz de genes do homem e da mulher. Noutros, o momento crítico é a concepção, ou ainda, a gestação, quando fatores ambientais, como o consumo abusivo de drogas pela grávida, afetam a formação do bebê. O fato é que o diagnóstico de autismo se multiplicou nos últimos anos, mesmo que o transtorno ainda seja praticamente um mistério em muitos aspectos. No último dia 2, Dia Mundial da Conscientização do Autismo, a ONU divulgou que, atualmente, eles são 70 milhões de pessoas. Nos Estados Unidos, uma em cada 88 crianças apresenta a desordem. No Brasil, estima-se que um em cada 100 ou 150 recém-nascidos apresentará os atrasos no desenvolvimento mais característicos da doença: dificuldades para se comunicar e interagir socialmente e distúrbios comportamentais. Num mundo mais do que nunca pautado pela transmissão de informação, o quadro é preocupante. Como disse Thomas Frazier, diretor do Centro Clínico para Autismo de Cleveland, ao “New York Times”:
— Não importa se você tem um QI de 150, mas, se tiver um problema social, este será um problema real. Você terá dificuldades em lidar com seu chefe, sua mulher, seus amigos.
O número de autistas indica uma epidemia planetária? Ou há excesso de diagnósticos? Difícil responder, dizem especialistas, e a dificuldade começa em decidir o que é autismo. Não por acaso, há uma uma revisão desta definição em curso, conduzida pela Associação Americana de Psiquiatria, referência em todo o mundo. Enquanto isso, pais e mães franzem o cenho, preocupados, quando seus filhos demonstram atraso na aquisição de certas habilidades.
—- A definição na Classificação Internacional de Doenças está sendo revista porque há muito tempo a descrição do autismo não condiz com o que está sendo visto na prática clínica —- diz a neuropsicóloga Roberta de Sousa Marcello, especializada em Saúde Mental e Desenvolvimento e em Terapia Cognitivo-Comportamental. — O importante é agir precocemente. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, mais chances de evitar o surgimento ou agravamento de sintomas. Os pais devem estar atentos: se o bebê não aponta o quer, não dá tchau, parece não escutar quando chamado, rejeita o contato físico, apresenta comportamentos e movimentos repetitivos, parece quieto ou agitado demais, o melhor é procurar o diagnóstico muitas vezes demora.
Para a família de Lucy Fernandes Barbosa dos Santos, mãe de Gabriel, de 6 anos, a certeza demorou a chegar.
—- Até 1 ano, a gente não percebeu nada. Eu só via que as outras crianças mostravam onde estavam os olhos, a barriga, e ele, não. Quando o Gabriel fez 2 anos, ainda não falava, não apontava, só gemia e me puxava pela roupa. Brincava muito de rodar e enfileirava cuidadosamente os carrinhos. Felizmente, uma professora da academia onde ele fazia natação, que também trabalhava com autistas, me aconselhou a conversar com o pediatra. Foi quando procurei um neurologista que falou em autismo, mas sem diagnóstico fechado —- conta Lucy, que desde então se dedica integralmente ao filho.
Os especialistas arriscam explicações para o aumento no número de casos. Bebês prematuros são mais propensos a desenvolver a doença, e hoje eles têm mais chance de sobreviver. Os médicos conhecem melhor as características do transtorno, que a partir de 1994 passou a abranger crianças com problemas na tríade comunicação, socialização e comportamento, além do autista clássico. Há ainda um fator cultural, observa Roberta Marcello:
— No passado, os pais não sabiam como tratar seus filhos e, muitas vezes, tinham vergonha de mostrá-lo. Hoje, eles procuram ajuda mais cedo.
Sabe-se que o autismo afeta cinco meninos para cada menina, e tem um importante componente genético, que pode ser adquirido por hereditariedade ou pelas mutações conhecidas como “de novo”, ocorridas perto ou na hora da concepção. Nas últimas semanas, novas pistas vieram a público. Três amplos estudos americanos, conduzidos nas universidades de Washington, Harvard e Yale, mostraram que os homens têm quatro vezes mais risco de transmitir mutações “de novo” a seus filhos do que as mulheres. Constatou-se também que entre 600 e 1.200 genes podem estar envolvidos no transtorno, e que, mais do que a anomalia genética, importa em que área do cérebro ela ocorre — o próximo passo, imenso, é estudá-los isoladamente. Alguns dias depois, um trabalho da Universidade da Califórnia revelou a estreita relação entre a obesidade da gestante e a chance de ela dar à luz uma criança que será autista.
— Não existe uma resposta definitiva para o que causa o autismo. Talvez haja mais de um subtipo, que poderá ter níveis diferentes de influência de fatores genéticos ou hereditários, ou ser resultado de sofrimento cerebral na gestação ou no parto, ou ainda de fatores ambientais, principalmente, violência na infância — diz o psiquiatra Antônio Egídio Nardi, da UFRJ. — Certo é que ele não é apenas uma doença psicológica.
Dependendo do grau, e do tipo de autismo, a criança pode e deve frequentar uma escola comum, acompanhada de um mediador. Professora, Monique Masello Maia sempre teve certeza disso. Mas o filho Felipe, de 7 anos, só se sentiu acolhido no terceiro colégio.
— Na primeira, dois pais tiraram seus filhos da escola porque havia uma criança especial na sala delas. Chorei dois dias seguidos. Como um pai e uma mãe podem fazer isso sem nem conhecer a criança? Nesta nova escola, o Felipe teve uma melhora muito grande. As pessoas sabem lidar com a situação. A mediadora, agora, fica afastada; só interfere se precisa.
Desde que receba estímulos da família e de profissionais habilitados, como psicológos, psiquiatras, fonoaudiólogos e psicomotricistas, o autista pode ser um adulto apto a trabalhar, por exemplo, embora o monitoramento deva ser mantido. A psicóloga Mariana Luísa Garcia Braido, doutora no assunto pela PUC, diz que o diagnóstico precoce pode mudar o futuro dos autistas:
— Em torno de 60% deles hoje são dependentes dos pais. A ideia é diminuir este número. Se a intervenção começa antes dos 3 anos, a pessoa pode caminhar dentro do espectro e até para fora dele — diz Mariana, referindo-se aos casos em que a criança é enquadrada nas formas menos agressivas do transtorno, ou se desenvolve a ponto de evitar o diagnóstico definitivo.
Este é o anseio de Lucy Fernandes:
— Faço tudo o que posso. Soube que algumas crianças saem do autismo, e tenho esperança de tirar o Gabriel.


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sexta-feira, 13 de abril de 2012

CRA aprova projeto de lei sobre Equoterapia

Texto que passou pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) regulamenta a prática como método terapêutico e educacional.

                   Equoterapia será regulamentada como método terapêutico e educacional segundo o PLS 264/2010; foto: arquivo 



A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou, na quinta-feira (17), projeto de lei que regulamenta a prática da equoterapia como método terapêutico e educacional. A proposta, de autoria do então senador Flávio Arns, dispõe sobre a utilização do cavalo em abordagem interdisciplinar nas áreas da saúde, educação e equitação para estimular o desenvolvimento biopsicossocial da pessoa com deficiência.

Ao justificar o projeto (PLS 264/2010), o autor Afirmou que as técnicas da equoterapia promovem benefícios físicos, psicológicos e educacionais aos praticantes, além de propiciarem novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima.

De acordo com a proposta, o centro de equoterapia deverá ter personalidade jurídica, alvará oficial, instalações adequadas, bem como equipe mínima composta por um profissional de equitação, um fisioterapeuta e um psicólogo. A proposta também exige manutenção adequada, bom adestramento e boas condições de saúde dos cavalos.

Em seu relatório - lido pela senadora Ana Amélia (PP-RS) - a senadora Ângela Portela (PT-RR) ressaltou a necessidade de reconhecimento desta prática como método terapêutico destinado a pessoas com deficiência, assim como método educacional favorável à alfabetização, à socialização e ao desenvolvimento de pessoas com necessidades educativas especiais.

Após ser transformada em lei, prevê a proposta, a matéria será regulamentada por comissão especial da qual ferá parte representante de entidade civil de notória atuação e especialização na prática da equoterapia no Brasil.

Agora, o projeto será examinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e, em caráter terminativo, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

 É possível consultar o projeto de lei na íntegra no site:

Fonte: http://www.revistahorse.com.br - Matéria Publicada em: 23 de novembro de 2011

terça-feira, 10 de abril de 2012

Pesquisas aprofundam conhecimento sobre causas genéticas do autismo

Artigos publicados nesta quarta-feira na revista 'Nature' definem que mutações em três genes específicos podem provocar distúrbio.

Autismo: pesquisas encontram relação entre mutação de três determinados genes e o distúrbio 
(ThinkStock) 
Um trio de trabalhos publicado nesta quarta-feira na revista Nature traz a descoberta de três genes ligados ao autismo. De acordo com os estudos, a mutação nesses genes, que é espontânea, pode ser um dos fatores associados ao distúrbio. Essas pesquisas foram desenvolvidas por especialistas do Consórcio de Sequenciamento do Autismo (ASC, na sigla em inglês), grupo que envolve 20 instituições de ensino e pesquisa dos Estados Unidos, Canadá, Europa e Ásia e que compartilha dados sobre o autismo. As conclusões publicadas nesta quarta feira foram obtidas pelas Universidades de Yale e de Washington e por uma equipe que inclui profissionais da Faculdade de Medicina de Mount Sinai, da Universidade da Pensilvânia, e do Hospital Geral de Massachussetts, entre outros.


Quando há uma mutação, ou seja, uma falha no DNA de um indivíduo, ele corre o risco de ter uma doença particular. No caso do autismo, há algum tempo é sugerido que fatores genéticos determinam a doença, mas a maneira pela qual eles causam o problema continua a ser algo pouco compreendido pela medicina. E, por outro lado, há um número considerável de crianças com autismo que nascem de famílias sem histórico do distúrbio.
Todos os estudos encontraram várias mutações que podem estar relacionadas com o autismo, mas definiram apenas três genes que podem ser considerados causadores do distúrbio. Os casos analisados fazem parte de um subgrupo específico do autismo, ou seja, aquele que tem como causa mutações espontâneas, que acontecem com um indivíduo ao longo do desenvolvimento, ou seja, ele não nasce com ela.


Pesquisas — No trabalho feito pelo grupo, os cientistas analisaram o DNA de 175 pacientes com autismo e os compararam com o material genético de seus pais, que não apresentavam o problema. A equipe procurou mudanças de DNA presentes apenas nos filhos. O estudo indicou que menos da metade dos casos de autismo vinham junto com um gene que havia sofrido uma mutação espontânea. "Esses dados sugerem que esse tipo de mutação exerce um papel sobre o autismo, mas não é suficiente para explicar todas as causas do distúrbio", diz Benjamin Neale, um dos autores do estudo.


Na pesquisa da Universidade de Yale, foram sequenciados os genomas dos integrantes de 238 famílias, sendo que todas tinham um filho autista. Eles concluíram que cerca de 15% dos casos de autismo em famílias com apenas um integrante com o distúrbio são associados a mutações espontâneas que ocorrem em células sexuais. Além disso, esse estudo observou que essas variações genéticas que podem levar ao autismo são mais frequentes em crianças cujos pais são mais velhos, oferecendo uma explicação parcial para o aumento do risco do distúrbio entre filhos de adultos com maior faixa etária.
Por fim, o trabalho feito na Universidade de Washington acompanhou 677 indivíduos de 209 famílias que tinham apenas um integrante com autismo. O DNA dos indivíduos com autismo, assim como dos pais e irmãos dessas pessoas, foi sequenciado. Eles descobriram que a cada quatro mutações que vinham do esperma do pai, apenas uma vinha do óvulo materno. Além disso, assim como o outro estudo, concluíram que essa variação teve relação com a maior idade do pai.


Segundo os pesquisadores da Universidade de Washington, vários dos genes descobertos como relacionados ao autismo já vêm sendo associados também à deficiência mental e atraso do desenvolvimento intelectual. De acordo com os especialistas, isso significa que a divisão clínica feita entre os indivíduos com esses diferentes problemas pode não se traduzir em diferenças moleculares.


Os pesquisadores esperam que, junto a outros estudos que descubram mais sobre o papel da mutação genética no autismo, seja possível detectar mais facilmente e tratar o distúrbio. "A cada gene relacionado ao autismo que descobrimos, mais aprendemos sobre as melhores maneiras de tratar o paciente com o problema", afirma Stephan Sanders, médico pediatra e um dos autores do estudo da Universidade de Yale.

Saiba mais
AUTISMO
Distúrbio que afeta a capacidade de comunicação e de estabelecer relações sociais. O autista comporta-se de maneira compulsiva e ritual. O distúrbio, que pode afetar o desenvolvimento normal da inteligência, atinge cinco em cada 10.000 crianças e é de duas a quatro vezes mais frequente no sexo masculino.

Opinião do especialista
Estevão Vadasz
Psiquiatra especialista em autismo e coordenador do Programa do Espectro Autista do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (PROTEA-HC)

"Estas pesquisas sugerem que alguns dos genes relacionados à mutação espontânea podem provocar autismo. No entanto, isso não significa que essa seja a causa do distúrbio, mas sim que existe um subgrupo entre as centenas de genes que eventualmente podem causar o problema.
Apesar da importância dos estudos e da tecnologia usada nesses trabalhos, esses resultados não farão diferença na prática clínica. Esses cientistas querem ter certeza de que o autismo é provocado por fatores genéticos, mas, mesmo se isso for comprovado e totalmente compreendido, não haveria muito a se fazer para evitar que crianças nascessem com o distúrbio atualmente.
Frequentemente estudos sobre mutações em genes que podem levar ao autismo são publicados. Essas pesquisas em questão, embora não sejam novidade, mostram o quão avançada está nossa ciência e como podemos fazer trabalhos sofisticados.
É preciso lembrar, no entanto, que nem todos os casos de autismo são provocados por genes. Problemas como doenças infecciosas, rubéola, encefalite e complicações no parto também são capazes de desencadear o distúrbio."

Outras materias relacionadas: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1072501-mutacoes-geneticas-elevam-risco-de-autismo-diz-pesquisa.shtml na Folha.com e http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,mutacao--genetica-e-associada-a-autismo--,857931,0.htm no Estadão.com publicados no dia 6 de Abril de 2012.



Fonte: veja.abril.com.br 
http://apnendenovaodessa.blogspot.com.br/2012/04/pesquisas-aprofundam-conhecimento-sobre.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+ApnenNovaOdessa+(APNEN+++NOVA+ODESSA)

Reabilitação com relação a intervenção fonoaudiológica

AUTISMO

A incapacidade qualitativa na interação social, na comunicação verbal e não-verbal, na atividade imaginativa e um repertório restrito de interesses, são considerados sintomas clássicos de Autismo podendo se manifestar durante a infância até os 3 anos de idade. As diferenças e semelhanças entre os quadros clínicos de indivíduos com alterações nos aspectos citados determinam a idéia de uma inter-relação entre estes transtornos, levando em consideração que as desordens encontradas não prejudicam igualmente todas as funções em um mesmo nível, por isso que o nome mais adequado para esta patologia seria Transtornos do Espectro Autístico (TEA), envolvendo toas as manifestações de esperadas.

A maioria das crianças autistas não apresenta déficits em todas as áreas de desenvolvimento e que muitas possuem um ou mais comportamentos disfuncionais por breves períodos de tempo ou em situações específicas. Além disso, há outros aspectos também importantes tais como o funcionamento familiar, suporte social, estimulação comunicativa entre outros.

O diagnóstico e o tratamento de pacientes pertencentes ao TEA envolvem uma equipe multidisciplinar que contenha: médicos psiquiatras e neurologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos e terapeutas ocupacionais. Com crianças pequenas, a prioridade terapêutica deve ser o desenvolvimento da linguagem verbal e não-verbal, o estímulo à interação social, a educação especial além da promoção de suporte familiar. Já com adolescentes, os alvos seriam a adequação das habilidades sociais (rotinas, regras, comportamento, convenções morais), terapia ocupacional e sexualidade. Com adultos, questões como as opções de moradia e tutela deveriam ser focadas.

Com relação a intervenção fonoaudiológica o objetiva-se: 1) estimular o desenvolvimento social e comunicativo; 2) aprimorar o aprendizado e a capacidade de solucionar problemas; 3) diminuir comportamentos que interferem no aprendizado e no convívio em sociedade; e 4) ajudar as famílias a lidarem com o autismo, através de orientações que estimulem as capacidades do paciente e a tornem cada vez mais funcionais e elaboradas.

Regulamentação da equoterapia como método terapêutico e educacional

Senado Federal

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou, nesta quinta-feira (17), projeto de lei que regulamenta a prática da equoterapia como método terapêutico e educacional. A proposta, de autoria do então senador Flávio Arns, dispõe sobre a utilização do cavalo em abordagem interdisciplinar nas áreas da saúde, educação e equitação para estimular o desenvolvimento biopsicossocial da pessoa com deficiência.

Ao justificar o projeto (PLS 264/2010), o autor afirmou que as técnicas da equoterapia promovem benefícios físicos, psicológicos e educacionais aos praticantes, além de propiciarem novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima.

De acordo com a proposta, o centro de equoterapia deverá ter personalidade jurídica, alvará oficial, instalações adequadas, bem como equipe mínima composta por um profissional de equitação, um fisioterapeuta e um psicólogo. A proposta também exige manutenção adequada, bom adestramento e boas condições de saúde dos cavalos.

Em seu relatório - lido pela senadora Ana Amélia (PP-RS) - a senadora Ângela Portela (PT-RR) ressaltou a necessidade de reconhecimento desta prática como método terapêutico destinado a pessoas com deficiência, assim como método educacional favorável à alfabetização, à socialização e ao desenvolvimento de pessoas com necessidades educativas especiais.

Após ser transformada em lei, prevê a proposta, a matéria será regulamentada por comissão especial da qual ferá parte representante de entidade civil de notória atuação e especialização na prática da equoterapia no Brasil.

Agora, o projeto será examinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e, em caráter terminativo, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

CRA aprova regulamentação da equoterapia como método terapêutico e educacional
http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2011/11/17/cra-aprova-regulamentacao-da-equoterapia-como-metodo-terapeutico-e-educacional
| Agência Senado | 17/11/2011 |

http://www.fisioterapia.com/noticias/imprimir/328
| fisioterapia.com | 9/3/2012 |


Enviado por Maria Cristina Guimarães Brito - Presidente da Associação Bahiana de Equoterapia.

FONTE:  link: http://cronicaautista.blogspot.com/




PLS - PROJETO DE LEI DO SENADO, Nº 264 de 2010
Autor:SENADOR - Flávio Arns
Ver imagem das assinaturas
Ementa:Dispõe sobre a Equoterapia.
Explicação da ementa:
Assunto:Social - Saúde
Data de apresentação:04/11/2010
Situação atual:
Local: 
01/12/2011 - Comissão de Assuntos Econômicos

Situação: 
01/12/2011 - MATÉRIA COM A RELATORIA
Matérias relacionadas:RQS - REQUERIMENTO 784 de 2011
RQS - REQUERIMENTO 785 de 2011
Indexação da matéria:

domingo, 8 de abril de 2012


Cultura presente no Dia Mundial de Conscientização do Autismo

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi lembrado no domingo (1º de abril), e levou cerca de 300 pessoas, entre crianças e adultos, à Praça Narciso de Andrade, no Centro Histórico de Itanhaém. A programação incluiu palestras e ações de conscientização da síndrome, além de apresentações de dança e esportes. O evento foi uma realização da Associação Casa da Esperança Autismo, com o apoio da Prefeitura de Itanhaém.
O Departamento de Cultura se fez presente neste importante evento de conscientização, levando arte e cultura, com apresentação do Grupo Lenisa Rocha Balé, apresentação de dança de alunos do Projeto Lugar ao Sol, demosntração de capoeira, brincadeiras para a criançada e muito mais.

O Mundo...

O mundo é formado, em sua maioria, por pessoas conformadas, e por uma minoria de pessoas que não se conformam. São os conformados que nos trazem conforto nas horas mais difíceis, que nos ensinam a aceitar as situações como são e agradecer por aquilo que temos. São os conformados que vão te dizer que o autismo não tem solução, que não há o que fazer.

     Mas são os inconformados que transformam nossa perspectiva e que fazem o mundo melhor. Acho que o quadro de autismo atual pede um plano nacional de ataque, a criação de um centro de excelência em autismo brasileiro, formador de profissionais qualificados e com pesquisada cientifica de ponta com colaborações internacionais. Será preciso reunir pais, políticos, terapeutas, médicos e cientistas inconformados e que estejam dispostos a lutar por dias melhores.

Alysson Muotri
G1 - ESPIRAL

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Associação Casa da Esperança e Autismo recebe homenagem de Marco Aurélio


Associação Casa da Esperança e Autismo recebe homenagem de Marco Aurélio
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi lembrado pelo presidente da Câmara Municipal de Itanhaém, Marco Aurélio, nesta segunda-feira (2) por meio de uma moção de aplausos à Associação Casa da Esperança e Autismo.  O presidente também promoveu junto aos servidores uma ampla campanha simbolizando a data, vestindo uma peça de cor azul durante a sessão ordinária do dia 2.





O Legislativo aprovou uma moção em defesa da campanha, homenageando a Associação Casa da Esperança Autismo, fundada por Cristina Aparecida Pires e Andresa Jardim Oliveira. Há alguns anos, os filhos de Cristina e Andresa foram diagnosticados com a mesma síndrome, o autismo. Juntas, elas trabalham para vencer preconceitos e tirar dúvidas sobre o autismo e como enfrentar os principais desafios encontrados ao longo do caminho.
“A inclusão do portador de deficiência ou de síndromes como o autismo é um desafio que a sociedade e o Poder Público precisam encarar de frente. Proporcionar condições para essas pessoas possam ter uma convivência harmônica com a sociedade será um grande avanço para essa questão”, assinalou Marco Aurélio.

Fonte: http://marcodeitanhaem.com.br/2012/04/associacao-casa-da-esperanca-e-autismo-recebe-homenagem-de-marco-aurelio/

terça-feira, 3 de abril de 2012

2º Encontro de Conscientização do Dia Mundial do Autismo em Itanhaém

Aconteceu na Praça Narciso de Andrade, no dia 01 de abril às 14h00, 
em frente da Igreja Matriz de Sant’anna.


Organizadores: Andresa, Roberta, Robson e Cristina


APRESENTAÇÕES


Projeto Dança sem Fronteiras 
Professora Lenisa Rocha


Drª Maria Lucia Leal dos Santos
falando sobre IMPACTO DO AUTISMO NA FAMÍLIA

Drª Tatiana de Ângelo
falando sobre PROGRAMA CUIDAR E O CAPSI


Grupo de dança
Projeto Lugar ao Sol
Música: Extravasa


Projeto Dança sem Fronteiras 
Professora Lenisa Rocha



Projeto Dança sem Fronteiras 
Professora Lenisa Rocha


Grupo de Dança
C.O.D.I.



Projeto Dança sem Fronteiras 
Professora Lenisa Rocha






Escola Karaté Dragão Negro 
Professor Jordani
Local: E.M. Maria Cristina de Macedo Gomes



Escola Judô Tomodachi
Professora Andreia
Local: E.M. Maria Cristina de Macedo Gomes


Diversão para a criançada na cama elástica!