domingo, 18 de setembro de 2011

Ferramentas usadas na alfabetização do deficiente visual

Você já parou para pensar, no que é necessário para um deficiente visual ser integrado na vida escolar formal? Quais os recursos e requisitos para um professor poder ensinar um aluno deficiente visual?
Antes de citar o que existe para promover esse tipo de ensino inclusivo, é necessário esclarecer que pela medicina oftalmológica, é considerado deficiente visual todo aquele que tiver abaixo de 20% de visão, somando a acuidade visual de ambos os olhos.
Sendo assim, dentro desses 20% de visão, existem níveis ou graus de visão, que diferenciam uma pessoa deficiente visual da outra. Dessa forma, segundo a classificação internacional, existem:
(Antes, uma explicação: o B é para Blind que significa cego em inglês)
  • B1 - onde se incluem aqueles que tem de 0 a 5% de visão; enxergam claridade e vultos;
  • B2 - aqueles que tem de 5 a 10% de visão, eles têm percepção com pouca definição de cores, vultos;
  • B3 - aqueles que têm entre 10 e 20% de visão.Conseguem reconhecer cores, fisionomias, distinguir objetos e até ler com caracteres ampliados.

É importante saber qual o grau de deficiência visual que o aluno tem, para poder aplicar melhor uma das ferramentas abaixo.

Ferramentas para escrever o Braille

Para se inserir um educando na vida escolar, o educador precisa saber o Braille, que é o código universal de leitura e escrita para cegos e deficientes visuais. Ele possui, 63 caracteres, com os quais se pode escrever desde uma simples palavra, complexas expressões matemáticas ou químicas e até partituras musicais. Para mais informações consulte artigo na Wikipedia sobre o alfabeto Braille.

Reglete: é uma prancheta com uma régua metálica com os seis pontos Braille impressos. É nessa régua que se insere o papel afim de que seja perfurado com a punção, imprimindo-se os caracteres do Braille, para que possam ser lidos.





 
Punção: é a ferramenta de escrita do deficiente visual, ou seja, é o que substitui a caneta do vidente. 









Máquinas Braille: possui seis teclas, que ao serem pressionadas de forma combinada também imprimem o Braille. Muito parecida com a máquina de escrever.








Impressora Braille Interpontos: a impressão perfeita da Juliet Pro 60 nos dois lados de uma folha tornou-a preferida pelos Centros de Apoio Pedagógico do Brasil. Imprime 60 caracteres por segundo em uma linha de 40 caracteres. Ideal para empresas e salas de recurso que produzam um volume de impressão médio. Características: ET Speaks - sintetizador de voz em Português que verbaliza os comandos dados e os ajustes configurados na impressora.

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