Era uma vez um menino. Ou uma menina, tanto faz. O que importa é que a criança nasceu diferente. De quem? Das outras. Como todas.
A mãe pegou o seu bebê, levou para casa, apresentou aos irmãozinhos, amamentou, agradou, educou. O filho exigia mais cuidados, ela sabia, mas o assento para portadores de necessidades especiais no ônibus ela não queria não, obrigada. Nem o olhar de compaixão das pessoas que ia encontrando, nem a escola especial, não senhor.
Passada a primeira e necessária fase de estimulação precoce, ela pegou seu filho pela mão e entrou na creche com todas as outras crianças, na escola com todas as outras crianças, no parque, no cinema, na vida com todas as outras crianças. Ele cresceu, recebendo a atenção, as terapias, os limites, a educação e o amor que toda criança merece.
E assim foram, ele e sua família, contagiando quem com eles convivia: “veja só, ele pode!”. “Quem diria, ele consegue!”, “Ele, com as outras crianças? Claro, por que não?”. O menino (ou menina, tanto faz) é uma criança que o mundo finalmente está começando a perceber como realmente é: uma criança.
No dia 21 de março se comemora no mundo inteiro o Dia Internacional da Síndrome de Down, a partir de 2012 reconhecido pela ONU. Celebre reconhecendo que crianças, jovens e adultos com SD podem ter uma vida plena, com escolaridade, trabalho e lazer. Como todos nós.
Muito do que somos é resultado do que se espera de nós e das oportunidades que recebemos. Olhe de um novo jeito para pessoas com Síndrome de Down. Acredite. Permita. Inclua. De verdade.
Fonte: http://www.inclusive.org.br
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