sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Workshop com Rodrigo Brívio em Santos

Renomado professor de Ed Física da cidade do Rio de Janeiro, vem nos apresentar um projeto seu que tem obtido grande êxito: "Como crianças autistas se desenvolvem através da Ginástica Artística".

Data: 13 de setembro de 2014
Horário: das 8:00h às 17:00h
Local.: auditório da FEFIS - FAC. EDUCAÇÃO FÍSICA SANTOS (UNIMES)
Avenida Conselheiro Nébias, 536 - Encruzilhada - fone: 3228-3400
Investimento: 60 reais ( Estudantes de Ed. Física: 50 reais )

Inscrições até o dia 10 de setembro- Vagas limitadas!
Depósito na Caixa - Agência 3787
Conta-poupança 013- 00001019-7
OBS.: ENVIAR COMPROVANTE DO DEPÓSITO PARA anaprof.felix2@gmail.com

https://docs.google.com/forms/d/1SFy4qHGVA3XHliM_OCkbnETc0qswNtl3IvJ4FxGvsM0/viewform?c=0&w=1

A Mente do Autista e a Aprendizagem!

Aprendizagem é definida como toda a mudança relativamente permanente no potencial de comportamento, que resulta da experiência, mas não é causada por cansaço, maturação, drogas, lesões ou doenças. A evidência da aprendizagem é encontrada nas mudanças observáveis ou potencialmente observáveis do comportamento, como resultado da experiência. Contudo, a aprendizagem é um processo neurológico interno invisível. (LEFRANÇOIS, 2008, p.6)
Para uma criança autista, a aprendizagem não ocorre através da vivência em seu ambiente, como as outras crianças. No autista há uma relação diferente entre o cérebro e os sentidos, e as informações nem sempre se tornam em conhecimento. Os objetos não exercem atração em razão da sua função, mas em razão do estímulo que promovem. O autista precisa aprender a função de cada objeto e o seu manuseio adequado. Quando ele vê uma bola, por exemplo, nem sempre deseja chutá-la ou jogá-la com a mão, como as crianças normalmente aprendem, mas cria estereotipias e formas incomuns de manuseio. As estereotipias causam atraso no desenvolvimento motor, principalmente nos movimentos finos. Diante disso, há a necessidade de estimular habilidades mais elementares (alinhavo, movimento de pinça, amassado, recorte, etc, brincadeiras que estimulem a motricidade fina em específico).



O movimento de pinça pode ser realizado com abrir e fechar de prendedores e não o tradicional amassado com papel e colagem sobre traçados ou imagens.
Brincadeiras com ioiô, bilboquê, peteca, arremessar bola na cesta de basquete, jogar peteca, jogar cinco Marias e o vai e vem, auxiliam no avanço da coordenação motora ampla e fina.







O professor deve aproveitar o fascínio do autista por determinado objeto e ensinar-lhe o uso correto e estimular a construção de outras habilidades.
Serão imprescindíveis a virtude da paciência e a esperade resultados não imediatos. O foco na educação será oprocesso de aprendizagem e não nos resultados.
O autista apresenta pequena concentração diante de atividades pedagógicas. E apresenta grande resistência para fazer aquilo que não quer. O professor além de paciente, deve munir-se de manejo afetivo constante e não forçar a realização de atividades para que o autista não se irrite e não fique ansioso, botando a perder todo a execução do que foi planejado. É sábio parar e retomar em outro momento a atividade. O professor precisa aprender a se relacionar com a realidade do mundo autístico. Nessa relação, quem aprende primeiro é o professor e quem vai ensinar-lhe é o aluno.
Para o aluno com autismo, a princípio, o que importa não é tanto a capacidade acadêmica, mas sim a aquisição dehabilidades sociais e a autonomia. O autista sente segurança na rotina.
Para o autista compreender as coisas, o ponto de vista, as ideias, o contexto no qual faz parte ou aquele que se fala, tudo precisa ter objetivo e possuir função.
O quadro do autista impõe a observação do professor e esta será o norte para conduzir o aluno em todo o processo. Além dos instrumentos avaliativos utilizados, o educador necessitará da sensibilidade para identificar as dificuldades e implementar as possibilidades de aprendizagem.
É fundamental que o professor transmita segurança ao aluno com autismo e que a educação esteja centrada no ser humano e não na patologia. A relação afetiva do aluno autista com o professor é o início do processo de construção da sua autonomia na escola. Ainda que o autista enfrente dificuldades para compreender os sentimentos e a subjetividade das pessoas, ele não está desprovido de emoções. As atividades devem possuir um caráter terapêutico, afetivo, social e pedagógico. Para que ocorra situações de aprendizagem, o modelo pedagógico deve partir do aluno.
Ainda que o aluno não aprenda perfeitamente aquilo que se busca ensinar, ele estará trabalhando sempre a interação, a comunicação, a cognição e os movimentos. O afeto é de primordial valor na superação das dificuldades.
No autista é comum haver a ecolalia. A ecolalia pode representar a dificuldade que o autista encontra na compreensão. (BAPTISTA e BOSA, 2002) A falta da simbolização no autista justifica o não desenvolvimento de expressões maiselaboradas na sua linguagem, prejudicando a construção de novos significados. O professor necessita usar expressões claras e objetivas acompanhadas da afetividade. A postura do professor é de extrema importância, deve procurar falar olhando sempre para o aluno autista. O aluno autista não fazanalogias, por exemplo, quando é dito que alguém trabalha como um "leão", sua compreensão é literal a fala. O aluno autista vive mais o presente, pois o futuro depende da imaginação. A imaginação é importante nos estágios da aprendizagem. O autista necessita sempre da explicação, pois não entende o que certas expressões e sentimentos representam. Por exemplo, o professor fala " a porta está aberta", para o aluno autista deverá dizer "feche a porta".
A atenção é imprescindível para que ocorra a aprendizagem. Para o aluno autista prestar a atenção, já que a concentração dele é curta para as atividades pedagógicas, há a necessidade de motivá-lo e usar daquilo que o professor observou que ele gosta. Aí o foco da mente é mais fácil, mesmo diante das dificuldades da tarefa.

R. é aluno TGD asperger e está realizando uma atividade através do Método Teacch, que objetiva desenvolver a independência do autista.
O espectro do autismo apresenta melhor memória visual e tátil e necessita sempre da repetição.


BIBLIOGRAFIA:
CUNHA Eugênio. Autismo e Inclusão. Ed WAK, Rio de Janeiro2012.
FONSECA Laerte. Protocolo Neuropsicopedagógico da Avaliação Cognitiva das Habilidades Matemáticas. Ed. WAK, Rio de Janeiro, 2013.





Fonte: http://amaliapsicopedagoga.blogspot.com.br/2013/08/a-mente-do-autista-e-aprendizagem.html?spref=fb

domingo, 24 de agosto de 2014

Repórter SACI Voluntário, Élio Masatoshi Yoshikawa fala das condições de acessibilidade no Japão Élio Masatoshi Yoshikawa* Meu nome é Élio Masatoshi Yoshikawa, mas sou mais conhecido pelos amigos por Toshi. Tenho 20 anos de idade e estou morando no Japão há 3 anos. Antes, eu morava no interior de São Paulo, numa cidade chamada Mogi das Cruzes. Atualmente, estou me tratando de um câncer chamado "Sarcoma de Ewing" que, infelizmente, me tirou os movimentos e a sensibilidade do peito para baixo. O tumor está localizado entre duas vértebras da coluna vertebral e se infiltrou na medula espinhal causando essas complicações. Há poucas semanas, conheci a Marcela pelo blog dela, o Maré(http://tchela.blogspot.com/), e fui convidado a falar sobre a questão da acessibilidade aqui no Japão. Não tenho tanto conhecimento a esse respeito, mas tentarei passar um pouco das coisas que presenciei andando pelas ruas e freqüentando lugares. O Japão oferece aos portadores de deficiência um grande apoio por parte do próprio governo e voluntários, que passam algumas horas por dia auxiliando e prestando os mais diversos tipos de serviços em hospitais ou associações formadas com essa finalidade. Esses voluntários são cadastrados e recebem orientações de superiores não prejudicando, assim, a pessoa que recebe ajuda. Há programas semanais na TV orientando os portadores de deficiência (visual, física, mental, etc), auxiliando os seus familiares e alertando para os possíveis riscos e cuidados especiais que devem ser tomados, para que todos fiquem cientes de como agir diante de alguma situação embaraçosa. Temos vários projetos que beneficiam os portadores de deficiência visual, além da presença, nos grandes centros, de calçadas dotadas de piso táctil. Um deles é o treinamento de cães da raça "labrador", para que possam auxiliar essas pessoas em muitas tarefas, principalmente caminhar pela rua e utilizar o transporte público. É um processo demorado e feito em sua maioria por voluntários, que dividem as tarefas: famílias que possuem crianças pequenas cuidam dos cães quando filhotes para ele se acostumar ao ambiente familiar. Depois de alguns meses, outra pessoa pega o cão para caminhar várias horas por dia, para deixá-lo apto a orientar o seu futuro dono. As calçadas possuem guias rebaixadas para os cadeirantes e há estacionamentos especiais, embora o grande fluxo de bicicletas no país deixe a desejar a eficácia do projeto, levando o cadeirante a dar voltas desnecessárias para chegar a um ponto específico. Um grande passo foi dado com uma lei que obriga as estações mais movimentadas a oferecer acesso fácil aos cadeirantes. Muitas estações que não possuem elevador adotaram um tipo de carrinho que fica nivelado à escada para transportar o cadeirante ao segundo andar, e alguns ônibus possuem um aparelho semelhante, que desloca o cadeirante para dentro do ônibus. As empresas ferroviárias são muito pontuais, chega a ser assustador, a não ser no inverno quando os trilhos ficam cheios de neve e o trem permanece, esporadicamente, parado por alguns minutos. Se o trem estiver muito adiantado, pára em algum ponto, até ficar dentro do horário. As estações de trem localizadas em regiões pouco movimentadas não possuem os devidos aparelhos. Nesses casos, os funcionários da empresa são obrigados a prestar uma ajuda para que a pessoa possa utilizar o trem. Se ela ligar antes avisando que vai para lá, o serviço é bem mais rápido, pois já colocam alguém em alerta, aguardando a sua chegada. Fui informado que depois de comprovada sua deficiência, a pessoa adquire uma carteirinha na prefeitura da cidade onde reside, que lhe dá direito de descontos em muitas coisas e, principalmente, em transportes públicos e privados, levando em conta que aqui se paga pela distância da viagem. Dessa forma, os preços de uma estação para outra pode variar muito, e isso serve para os ônibus também. A estrutura do país é bem moderna: as casas são adaptadas e deve ser garantido que elas suportem terremotos um tanto fortes. Para tudo isso, tem-se um preço nada doce, e acho que os portadores de deficiência devem receber algum tipo de apoio ou ajuda na hora de comprar suas casas, pois é comum se deparar com casais de cadeirantes ou deficientes visuais morando em suas próprias casas. A ajuda alheia e as associações facilitam muito a vida dos portadores de deficiência, mas é fundamental que todos tenham capacidade e sensibilidade de sentir a força de espírito que essas pessoas carregam. * Élio Masatoshi Yoshikawa, o Toshi, tem 20 anos e perdeu os movimentos e a sensibilidade do peito para baixo, devido a um câncer. Para entrar em contato com ele, mande um e-mail para tsuki_na_hiraki@hotmail.com ou acesse seu blog em http://yoshikawa.blogspot.com/.

Repórter SACI Voluntário, Élio Masatoshi Yoshikawa fala das condições de acessibilidade no Japão

Élio Masatoshi Yoshikawa*
Meu nome é Élio Masatoshi Yoshikawa, mas sou mais conhecido pelos amigos por Toshi. Tenho 20 anos de idade e estou morando no Japão há 3 anos. Antes, eu morava no interior de São Paulo, numa cidade chamada Mogi das Cruzes.
Atualmente, estou me tratando de um câncer chamado "Sarcoma de Ewing" que, infelizmente, me tirou os movimentos e a sensibilidade do peito para baixo. O tumor está localizado entre duas vértebras da coluna vertebral e se infiltrou na medula espinhal causando essas complicações.
Há poucas semanas, conheci a Marcela pelo blog dela, o Maré(http://tchela.blogspot.com/), e fui convidado a falar sobre a questão da acessibilidade aqui no Japão. Não tenho tanto conhecimento a esse respeito, mas tentarei passar um pouco das coisas que presenciei andando pelas ruas e freqüentando lugares.
O Japão oferece aos portadores de deficiência um grande apoio por parte do próprio governo e voluntários, que passam algumas horas por dia auxiliando e prestando os mais diversos tipos de serviços em hospitais ou associações formadas com essa finalidade. Esses voluntários são cadastrados e recebem orientações de superiores não prejudicando, assim, a pessoa que recebe ajuda.
Há programas semanais na TV orientando os portadores de deficiência (visual, física, mental, etc), auxiliando os seus familiares e alertando para os possíveis riscos e cuidados especiais que devem ser tomados, para que todos fiquem cientes de como agir diante de alguma situação embaraçosa.
Temos vários projetos que beneficiam os portadores de deficiência visual, além da presença, nos grandes centros, de calçadas dotadas de piso táctil. Um deles é o treinamento de cães da raça "labrador", para que possam auxiliar essas pessoas em muitas tarefas, principalmente caminhar pela rua e utilizar o transporte público. É um processo demorado e feito em sua maioria por voluntários, que dividem as tarefas: famílias que possuem crianças pequenas cuidam dos cães quando filhotes para ele se acostumar ao ambiente familiar. Depois de alguns meses, outra pessoa pega o cão para caminhar várias horas por dia, para deixá-lo apto a orientar o seu futuro dono.
As calçadas possuem guias rebaixadas para os cadeirantes e há estacionamentos especiais, embora o grande fluxo de bicicletas no país deixe a desejar a eficácia do projeto, levando o cadeirante a dar voltas desnecessárias para chegar a um ponto específico.
Um grande passo foi dado com uma lei que obriga as estações mais movimentadas a oferecer acesso fácil aos cadeirantes. Muitas estações que não possuem elevador adotaram um tipo de carrinho que fica nivelado à escada para transportar o cadeirante ao segundo andar, e alguns ônibus possuem um aparelho semelhante, que desloca o cadeirante para dentro do ônibus.
As empresas ferroviárias são muito pontuais, chega a ser assustador, a não ser no inverno quando os trilhos ficam cheios de neve e o trem permanece, esporadicamente, parado por alguns minutos. Se o trem estiver muito adiantado, pára em algum ponto, até ficar dentro do horário. As estações de trem localizadas em regiões pouco movimentadas não possuem os devidos aparelhos. Nesses casos, os funcionários da empresa são obrigados a prestar uma ajuda para que a pessoa possa utilizar o trem. Se ela ligar antes avisando que vai para lá, o serviço é bem mais rápido, pois já colocam alguém em alerta, aguardando a sua chegada.
Fui informado que depois de comprovada sua deficiência, a pessoa adquire uma carteirinha na prefeitura da cidade onde reside, que lhe dá direito de descontos em muitas coisas e, principalmente, em transportes públicos e privados, levando em conta que aqui se paga pela distância da viagem. Dessa forma, os preços de uma estação para outra pode variar muito, e isso serve para os ônibus também.
A estrutura do país é bem moderna: as casas são adaptadas e deve ser garantido que elas suportem terremotos um tanto fortes. Para tudo isso, tem-se um preço nada doce, e acho que os portadores de deficiência devem receber algum tipo de apoio ou ajuda na hora de comprar suas casas, pois é comum se deparar com casais de cadeirantes ou deficientes visuais morando em suas próprias casas.
A ajuda alheia e as associações facilitam muito a vida dos portadores de deficiência, mas é fundamental que todos tenham capacidade e sensibilidade de sentir a força de espírito que essas pessoas carregam.

* Élio Masatoshi Yoshikawa, o Toshi, tem 20 anos e perdeu os movimentos e a sensibilidade do peito para baixo, devido a um câncer. Para entrar em contato com ele, mande um e-mail para tsuki_na_hiraki@hotmail.com ou acesse seu blog em http://yoshikawa.blogspot.com/.

domingo, 17 de agosto de 2014

Vou lhe dizer o que pega e onde pega:

Uma criança cega é uma criança cega. Ninguém lhe pede para enxergar, a ser igual aos colegas. A casa onde mora é adaptada às suas dificuldades, ela vai para a escola levando um gravador, depois digita a matéria em casa numa máquina de Braille, estuda, faz a prova também em Braille, toca a vida dessa forma.
Uma criança surdo-muda não ouve e não fala. Ninguém lhe pede para ouvir e falar, ficar igual aos colegas. A família aprende Libras, na escola alguém traduz o que a professora diz, aprende a ler e escrever, toca a vida dessa forma.
Uma criança paraplégica não anda. Ninguém lhe pede para andar, ser igual aos colegas. A casa onde mora é adaptada às suas dificuldades, a escola constrói rampas para que possa se movimentar, os espaços são imaginados para ela, toca a vida dessa forma.
Uma criança com autismo não se socializa tipicamente. Todos lhe pedem para se socializar, ficar parecida com os demais, a casa onde mora permanece como sempre foi, a escola idem, a culpa do autismo é jogada sobre seus ombros e ela passa metade do dia e da vida em terapias torturantes para se parecer com os demais.
Em casa, na escola, na sociedade, na rua, no clube, em todo lugar todos podem ser como são. Menos o autista, esse que se exploda, ninguém está a fim de mudar uma vírgula para que ele siga sendo quem é, daí o sucesso de terapias comportamentais, dietas restritivas, consertos de um neurônio de cada vez, drogas, leis, o diabo a cinco.
É isso o que pega, e é aí que pega, e vai continuar pegando.


Fonte: 

Sinais e sintomas do autismo de alto funcionamento em adultos

Pais e profissionais médicos geralmente percebem os sinais e sintomas de autismo de alto funcionamento em crianças cedo, mas alguns indivíduos alcançam a idade adulta antes de serem reconhecidos como autistas. Os males comportamentais, tais como habilidades sociais, de aprendizagem e de comunicação prejudicadas, indicam um autismo de alto funcionamento ou Síndrome de Asperger (outra forma desse autismo) em adultos. Deve-se dar atenção imediata a esses sintomas para assegurar uma vida saudável e equilibrada para os adultos autistas.

Sinais e sintomas do autismo de alto funcionamento em adultos
A mente de um autista de alto funcionamento opera muito diferentemente das mentes não-autistas
blue brain image by John Sfondilias from Fotolia.com

Diminuição da habilidade social

Os adultos com autismo de alto funcionamento geralmente exibem habilidades sociais prejudicadas ou completamente ausentes. Eles acham a interação social difícil, já que possuem uma inabilidade de compreender a comunicação não-verbal e tendem a interpretar a verbal literalmente, o que os impede de entender as sutilezas da interação social livre. Nessas situações, eles mantêm-se reprimidos em dar início a uma conversa, evitam contato com os olhos, recolhem-se à solidão ou aversão à exposição ou indiferença em relação a gestos físicos de carinho, tais como um abraço e toques. De acordo com o site "Autism Info Guide", os adultos afetados pela Asperger podem comunicar-se de maneiras normais, mas mostram extremo interesse em determinadas áreas, às vezes fazendo um monólogo ininterrupto sobre esses tópicos.

Comportamento repetitivo e excêntrico

Seja recitando repetitivamente linhas de um livro, repetindo constantemente um som ou gesto ou repetindo partes de uma conversação prévia, aqueles afetados pelo autismo de alto funcionamento exibem uma necessidade da repetição. Alguns deles mostram interesse extremo e repetido em objetos, até em pequenas trivialidades. Eles geralmente sentem-se extremamente emocionais, mas são incapazes de expressar isso utilizando o comportamento normal, então mudanças de humor acontecem frequentemente. Aqueles afetados pelo autismo ou pela Síndrome de Asperger às vezes sentem sobrecargas sensoriais, o que lhes impede de se concentrar. Essa super-estimulação pode resultar em ataques. Os afetados pela Asperger podem também apresentar uma falta de coordenação física.

Desenvolvimento mental

Apesar de não ser um "sintoma" do autismo de alto funcionamento, os sinais de habilidades mentais adequadas ou acima da média diferenciam aqueles com o autismo de alto e baixo funcionamento. Os adultos com alto funcionamento ou Síndrome de Asperger podem ter um QI de 85 ou mais, alguns até possuem QI de gênio. Quando crescem, esses indivíduos podem ser capazes de tomar conta de si mesmos, exibindo habilidades de auto-ajuda adequadas e comportamentos adaptativos (sem incluir os comportamentos sociais). As mentes deles simplesmente operam de uma forma diferente da maioria, elas oferecem excelência em ciências e são caracterizadas pelo trabalho duro, devoção e por serem extremamente metódicas e capazes de focar intensamente em pequenos detalhes.
Fonte: http://www.ehow.com.br/sinais-sintomas-autismo-alto-funcionamento-adultos-lista_128514/

sábado, 16 de agosto de 2014

Concurso Público - A LUTA de Luciana Marques

Matéria do blog:http://aldreylaufer.blogspot.com.br/2014/08/concurso-publico-luta-de-luciana-marques.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+VidaSobreRodas+(Vida+sobre+rodas)#.U-3ZS8VdUiw


                                         


Em abril de 2011 fiz o concurso para Analista de Recursos Hídricos da Agência Pernambucana de Águas e Climas ( APAC) com 14 vagas e destas somente uma para deficiente físico. Exigia-se formação em diversos cursos inclusive Engenharia Química, onde sou graduada e já era mestre. Quando saiu o resultado fiquei muito feliz e não demorou para chamarem para a perícia médica do Estado. Mas para minha surpresa não fui aceita, fui dita inapta porque minha doença por ser progressiva ( Distrofia Muscular Fascio Escapula Humeral) seria prejudicada pelo exercício do cargo e assim ficaria sem movimentos (palavras ditas pela junta médica). Junta médica composta por 3 membros e somente dois assinaram. Entrei na justiça, recentemente o perito médico determinado pelo juiz me examinou e atestou que sou plenamente apta para o exercício do cargo.

Tenho sentença e decisão favorável no tribunal. Esperando somente um recurso para terminar o processo, ser chamada e começar a trabalhar!

Entrei em contato com a mídia para comover a sociedade e porque hoje estou desacreditando da justiça brasileira, mas nunca jamais deixarei de lutar. Estou cursando Doutorado em Engenharia Química atualmente, e meu sonho é conseguir trabalhar na área..

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Guia de Sobrevivência para Portadores da Síndrome de Asperger

Disponível para download
Este livro foi escrito para você que percebe que existem muitas regras não escritas sobre comportamento e conduta que todo mundo sabe, menos você!
Pessoas autistas têm de compreender cientificamente aquilo que as pessoas não-autistas podem compreender instintivamente.
Autor: Marc Segar 
Li o livro em uma tarde é muito bom apesar de ser na maioria das linhas dirigidas ao público masculino em algumas ele faz menções ao público feminino. Em outras é algo que serve para os dois gêneros. Recomendo.

Segue o link para quem quiser ler o livro: http://www.afaga.com.br/biblioteca/sobrevivencia_asperger.pdf 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Mãe de menino autista achado em shoppping de Aracaju é localizada em Salvador

O menino tem cerca de 10 anos e foi encontrado há alguns dias em um shopping de Aracaju
A família de um menino autista que foi encontrado perdido em um shopping de Aracaju foi localizada em Salvador, segundo informou a polícia nesta quinta-feira (31). Uma coletiva aconteceu na capital sergipana organizada pelo Departamento de Atendimento a Grupo Vulneráveis (DAGV), que identificou a mãe do menino em Salvador.

O menino tem cerca de 10 anos e foi encontrado há alguns dias em um shopping de Aracaju. A 16ª Vara Cível Privativa da Infância e Juventude pelo começou a atuar no caso tentando localizar os familiares do menino. A delegada Lara Schuster explicou que a mãe do garoto, que é psicóloga, está passando por problemas psicológicos e teria abandonado o filho. "Percebe-se que ela não está bem psicologicamente. Ela fala coisas desconexas e confusas. A mulher, que tem 36 anos, é psicóloga e disse que veio trazer o menino para o pai aqui em Aracaju", disse a sites locais.

De acordo com Schuster, depois de deixar o menino no shopping a mãe não prestou queixa e nem estava procurando a criança. "A mãe só afirmava que o pai iria resolver esse problema, afirmando que ele é um advogado". O pai foi localizado e revelou que não sabia do desaparecimento do garoto. "Ele informou que era separado da mulher há algum tempo e que não lembrava direito da fisionomia do filho. Mostramos a foto ao pai e ele não reconheceu de imediato o filho", conta outra delegada, Suirá Paim.

O caso contou com ajuda direto de Salvador para ser solucionado.  "Uma mulher da Associação de Amigos do Autista da Bahia informou que viu a foto do menino sendo divulgada e lembrou que já tinha visto a criança na associação. Ela nos ajudou a encontrar os pais", diz a delegada.

O caso continua sob investigação. "O inquérito irá definir se a mãe teve culpa e se a criança foi abandonada. A mãe afirma que se perdeu da criança e as imagens do Shopping só mostram ela entrando com a criança e saindo sozinha", diz Schuster.

A Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas) presta apoio ao garoto, que estava sem identificação e não falou com os assistentes. Ele estava com aspecto de saudável e bem cuidado, com uma mochila nas costas com roupas, fralda e um medicamento controlado. Ele ficou no Abrigo Caçula Barreto, onde o chamaram de Gabriel.
Garoto ficou recolhido em abrigo de Aracaju (Foto: AAN)