segunda-feira, 1 de abril de 2013

Segunda-feira, 1º de abril de 2013 | Atualizado - Terça-feira, 02 de abril de 2013
HOMENAGEM – Após descobrir que a filha tinha autismo, a mãe passou a dedicar tempo exclusivo para a pequena Fernanda
Dia de Conscientização do Autismo: O amor é o melhor remédio
Por Secretaria de Governo / Departamento de Comunicação Social
comunicacao@itanhaem.sp.gov.br
Hoje, a Cidade tem inserido na rede municipal de ensino 58 alunos com autismo
Assim que a pequena Fernanda Cristina Pedro Bertone nasceu, a baixa interação e o temperamento explosivo logo chamaram a atenção da mãe, Phaolla Phercia Pedro, uma professora de 27 anos. Depois de um ano de idade a me­nina foi levada ao médico e diagnosticada com autismo. Phaolla, que sempre gostou do azul, não imaginava que a tonalidade fosse se fazer tão presente na sua vida, já que a cor representa o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, que é comemorado em 2 de abril.
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Interação baixa e isolamento são características comuns do autismo e o tratamento especializado deve ser iniciado ainda na infância. No caso de Fernanda, as consultas começa­ram no início da descoberta. “O Autismo não tem diagnóstico específico, o diagnóstico que tem é por meio da observação do dia a dia. A minha filha que hoje tem 5 anos era muito introvertida, brava e não gostava do contato físico”.
Depois de um ano de idade a situação se agravou. Phao­la percebeu que a menina não interagia com as crianças de sua idade, e a dificuldade de se comunicar crescia. “Passei por três fases: acreditar, aceitar e descobrir as medidas para serem tomadas. Cuidar da minha filha sempre foi minha prioridade. Então, decidi desistir de trabalhar como pro­fessora na escola e ter a minha atenção exclusiva a ela”.
A mãe passou a dedicar tempo exclusivo para a pe­quena Fernanda que apresentava evolução a cada mês. Quando chegou a idade escolar, já era hora de ma­tricular a menina no ensino regular. Com a ajuda da equipe da educação inclusiva da Prefeitura, a criança foi inserida na Escola Municipal Leonor Mendes de Barros I.
“Fernanda é extremamente carinhosa e amo­rosa. É um doce de menina e muito organizada. Para dar as aulas procuro conciliar o que ela gosta”, conta a professora Daniela H. Mucci. Segundo ela, a menina é bastante vaidosa e isso é usado como gan­cho até mesmo para promover as atividades. “Ela gosta muito de se olhar no espelho, é bem vaidosa. A Fernanda também gosta bastante de quebra-cabeça, Usamos a brin­cadeira para trabalhar em sala”, comenta.
A parceria entre professora e mãe foi estabelecida. “É importante que haja essa cumplicidade entre professor e mãe. Sinto que a Fernanda está cada dia melhor. No con­traturno ela também participa das atividades proporcio­nadas no AEE”, conta. Ela conclui: “A relação da filha com a unidade é maravilhosa, todos se preocupam com o bem estar de Fernanda. Estamos caminhando”, explica a mãe.
EDUCAÇÃO INSCLUSIVA – Atualmente, a Cidade tem inserido na rede municipal de ensino 58 alunos com autismo, espalhados entre escolas, creches e projetos educacionais. Isso sem falar do Atendimento Educacional Especializado (AEE), um espaço voltado ao aprimoramento do aluno, atuando no contraturno da unidade. As ações se integram aos compromissos do Projeto Político Pedagógico da Escola.
A atuação da educação inclusiva, que já existe há 11 anos, começou a ganhar força em 2005, com o surgimento de uma equipe especializada no segmento, oferecendo atendimentos periódicos nas escolas. Em 2008, as salas de recursos começaram a ser montadas e o trabalho do AEE se desenvolve como uma ferramenta imprescindível na formação do aluno.

Fonte: http://www.itanhaem.sp.gov.br/noticias/2013/abril/Semana_
Dia_Mundial_Conscientizacao_Autismo_mae_exemplo_dedicacao_amor.html





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