De acordo com a Associação Nacional de Equoterapia (ANDE-Brasil), a equoterapia “é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interidisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou necessidades especiais”.
A equoterapia emprega o cavalo como motivador para proporcionar ao praticante ganhos físicos, psicológicos e educacionais. Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, flexibilidade, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio. A interação com o animal, desde os primeiros contatos e cuidados preliminares até a montaria, propicia e desenvolve novas formas de comunicação, socialização, autoconfiança e auto-estima.
O atendimento na equoterapia é precedido de diagnóstico, indicação médica e avaliações de profissionais das áreas de saúde e educação com o objetivo de planejar o atendimento equoterápico individualizado. A prática da equoterapia é realizada por equipe multiprofissional que atua de forma interdisciplinar.
O cavalo, na equoterapia, também se torna um facilitador para o desenvolvimento da afetividade, autoconfiança, auto-estima, organização do esquema corporal, responsabilidade, atenção, concentração, memória, criatividade, socialização, entre outros. E ao mesmo tempo, tem a função intermediária entre o mundo intrapsíquico do praticante, que contêm desejos, fantasmas, angústias, e o mundo externo, ocupando o espaço lúdico do praticante (Lallery, 1988).
O cavalo, podendo ser tocado, escovado, lavado, alimentado, além de montado pelo praticante, fornece vastas possibilidades através de um amplo repertório de atividades, promovendo a motivação pela fala e favorecendo a comunicação não-verbal através de atividades que desenvolvem a linguagem, já que o indivíduo é estimulado a expressar em palavras aquilo que vê no ambiente. Dentro dessa perspectiva, acreditamos que o cavalo é aquele ao qual o praticante dirige seu discurso para dizer ao outro o que ele não consegue diretamente.
É importante referir que o movimento tridimensional do cavalo, semelhante à marcha humana, proporciona estimulações quanto ao desenvolvimento da linguagem e fala, já que os sistemas de vigília são ativados e diversas entradas sensoriais são integradas ao cérebro, provocando um aumento da atenção e da integração sensorial e tornando o praticante mais receptivo às estimulações propostas (Dismuke-Blakely, 1997).
De acordo com Mendes (2004), a equoterapia também pode ser introduzida no contexto da aprendizagem, especialmente em casos de dificuldades na área da linguagem escrita, matemática, leitura, psicomotricidade ou social. Como a equoterapia estimula o praticante a se manter atento durante os trinta minutos de atendimento, a questão da atenção, memória e concentração também são estimuladas nesta terapia, sendo de grande importância pelo impacto que a atenção dá ao aprendizado na escola.
Profissionais Equoterapeutas e que trabalham com EQUOTERAPIA:
- Fisioterapeuta: Elisângela Anschau
- Fisioterapeuta: Luciane Teló
- Fonoaudióloga: Carine Meiners
- Psicopedagoga: Sônia Maria Severo
“EQUOTERAPIA ASSOCIADA À PSICOPEDAGOGIA PARA DEFICIENTES INTELECTUAIS”
A Escola oferece mais um atendimento para alunos com Deficiência Intelectual, a Equoterapia Associada à Psicopedagogia.
Esse atendimento visa o desenvolvimento biopsicossocial dos alunos promovendo o bem estar físico e psicológico, melhorando a coordenação, o equilíbrio, o tônus muscular, o amor próprio, a auto-imagem, a coragem, a cognição e as habilidades de socialização plena. Também é um processo de aceleração da aprendizagem, de adaptação na Escola Regular proporcionando assim além da inclusão social, a inclusão escolar com responsabilidade.
IMAGENS DE ALUNOS EM ATENDIMENTO
Fonte: http://www.santarosa.apaebrasil.org.br/artigo.phtml?a=15297
Nenhum comentário:
Postar um comentário