sexta-feira, 26 de setembro de 2014

05 DE OUTUBRO SE TORNARÁ NO DIA 02 DE ABRIL! ACREDITE! VOZ DO AUTISMO!


Não seja um IDIOTA seja POLÍTICO!

Não seja um IDIOTA seja POLÍTICO!


NA ORIGEM "IDIOTA" É UMA PESSOA QUE SE DEDICA APENAS AOS ASSUNTOS PARTICULARES. SEJA POLÍTICO UMA PESSOA QUE PARTICIPA DOS ASSUNTOS DE ORDEM PÚBLICA.
AS CRIANÇAS/ADOLESCENTES/ADULTOS QUE NECESSITAM DE TRATAMENTO NO BRASIL!
NA MAIORIA DOS CASOS, NÃO POSSUEM VOZ, SEJA A VOZ DELES.
AJUDE!

Significado de idiota
Idiota significa tolo, pateta. Do grego "idiótes" que significa "pessoa leiga, sem habilidade profissional", por oposição àqueles que desenvolviam algum trabalho especializado. Na acepção original, idiota designava literalmente o cidadão privado, alguém que se dedicava apenas aos assuntos particulares em oposição ao cidadão que ocupava algum cargo público ou participava dos assuntos de ordem pública.
O termo evoluiu de forma depreciativa para caracterizar uma pessoa ignorante, simples, sem educação. Popularmente, um idiota é um indivíduo tolo, imbecil, desprovido de inteligência e de bom senso. Idiotice é o produto daquele que é idiota.
Na Psiquiatria, o idiota é aquele que sofre de "idiotia", que é o diagnóstico atribuído ao indivíduo mentalmente deficiente, com grau avançado de atraso mental, ligado a lesões cerebrais. No estado de idiotia profunda, o portador desta patologia tem suas capacidades vitais reduzidas num estado semelhante ao coma.
Fonte: http://www.significados.com.br/idiota/
Significado de político
adj. Relativo ao governo de um Estado. // Direitos políticos, direitos em virtude dos quais um cidadão participa do governo. / Fig. Astuto, esperto, hábil: encontrou uma solução política. / — S.m. Aquele que se dedica à política.
Fonte: http://www.dicio.com.br/politico/

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Justiça garante atendimento especializado a autistas


O autista normalmente resiste a mudanças de rotina, resiste ao aprendizado e ao contato físico

A partir de uma ação Civil movida pelo Ministério Público, os responsáveis pelos autistas contam agora com mais um meio para reivindicar seus direitos. A sentença transitada em julgado, nos autos 00.027139-2 declara que os responsáveis pelos autistas deverão encaminhar requerimento diretamente ao secretário de Saúde através do telefone (11) 3066-8656, instruído com atestado médico, para que a administração estadual, no prazo de 30 dias, providencie instituição adequada ao tratamento de saúde, educacional e assistencial aos autistas.

Para o gerente-administrativo da Aderc (Associação dos Deficientes de Rio Claro), Daniel Torchia, essa decisão é um grande passo. " Essa é uma ação de cidadania, o único jeito de fazer acontecer é através da Justiça".
Para a presidente da instituição, Rosangela Sebastião Franco, "essa ação vai ajudar a detectar o problema e encaminhar para o local adequado, o que dá respaldo para a educação trabalhar precocemente", destaca.
Para a diretora pedagógica Taiz Nascimento é uma iniciativa importante, mas é preciso cobrar para que funcione na prática.
O autismo é uma alteração cerebral que compromete o desenvolvimento psiconeurológico e afeta a capacidade da pessoa se comunicar, compreender e falar.

O autista normalmente resiste a mudanças de rotina, não se mistura, não mantém contato visual, age como se fosse surdo, resiste ao aprendizado e ao contato físico. Vale ressaltar que cada pessoa tem um grau diferente de intensidade dos sintomas, por isso é preciso um atendimento especializado.

A Aderc, localizada na Avenida 8 A Bela Vista, atende a pessoas que apresentam os sintomas do autismo a fim de trabalhar com a pessoa para que esta desenvolva habilidades capazes de trazer grandes mudanças e transformações nele próprio e no meio em que vive.

Fonte:
http://jornalcidade.uol.com.br

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Relato de mãe...



Desculpe mamães mas preciso muito desabafar. Acho que neste mundo só algumas de vocês poderão me entender...
Há dois anos minha filha teve o diagnóstico do autismo. É um autismo "leve" mas de leve nossa vida não tem nada.
Na escola, na sociedade ela tem todas as cobranças e obrigações de uma criança normal. Ninguém perdoa... Mas dentro da cabecinha há limitações na forma de perceber e interagir com o mundo, de socialização, de adquirir hábitos de higiene, de perceber o tempo passar, de conseguir se concentrar nas tarefas, de ter organização e disciplina.
Na hora que tento conversar e explicar a ela sobre algo que ela tenha errado ela quer fugir, ou se não tem escapatória ( física) diz "não sei". Aham Ahhh. Então as vezes acho que não consigo fazer ela me escutar, compreender ou demonstrar seus sentimentos. Dizer o que pensa e o porquê faz determinadas coisas. Daí fico sem saber o que se passa na cabeça e no coração dela.
Além de não me responder com palavras as vezes fica rindo quando estou chateada o que me deixa ainda mais angustiada.
Tem épocas que ela tem estereotipais. As vezes melhora, às vezes piora...
Repete alguns erros básicos por dias, meses, anos... Não aprende com experiências ruins, com palavras, com carinho, com gritos, com castigos, com prêmios, com nada. As vezes aprende coisas incríveis sozinha.
Muitas vezes não demonstra alegria quando procuramos agradá-la com carinho, convidando para brincar, em um passeio ou dando algum presente. Mas se for contrariada fica apática, pálida, triste, infeliz, aérea.
Se eu sou compreensiva e escuto, relevo, não dou importância para os seus erros escuto do meu marido: isso vai continue mimando, por isso ela é assim...
Se então as vezes me desespero e tento ser mais firme ou perco mesmo a cabeça após muito tentar ensinar escuto: ah a culpa é tua dela regredir, ficar mal. Tua ansiedade faz mal a ela. Nós ( profissionais que a atendemos) conseguimos progressos mas você com tua ansiedade faz ela regredir.
Então eu gasto meu tempo, paciência, saúde, paz ... Sacrifico meu trabalho, meu casamento, meu descanso, meu lazer, minha vida procurando ajudar ela. E quando ela melhora o mérito é dos outros e se piora a culpa é minha... Nada que faço é válido, só meus erros são valorizados.
A tal inclusão escolar não funciona. Na escola não sabem ser flexíveis. Não conseguem perceber quando ela está bem e pode produzir e quando precisa de apoio, carinho, alivio. É 8 ou 80. Querem tratar ou como "normal" ou como "doente." Não enxergam como uma criança com habilidades e dificuldades que precisa de condutas individualizadas e flexíveis assim como a variedade de fases dentro do espectro autista.
Na verdade até para mim ela parece ter um pé na normalidade e outro no autismo. Confesso. Não pertence a nenhum dos dois mundos. Difícil também para nós saber o quanto cobrar e quando ceder. Quando ser firme e quando acolher meu Deus?!
Quantas vezes parece que o pesadelo vai passar e outras vezes o pavor dela piorar. De um dia perdê-la?
A cada tratamento uma nova esperança, algumas pedras no caminho, algumas decepções e algumas melhoras.
Outro dia escutei: você tem dívidas com ela de coisas que fez para ela em vidas passadas. Por isso ela veio assim para você crescer, aprender evoluir.... Tipo "você é uma merda e ela agora sofre por tua causa."
Tem dias que tenho vontade de desistir. Hoje é um deles. Gostaria que ela tivesse na família uma pessoa que se importasse com ela como me importo. Que amasse como eu amo, e que fosse capaz de cuidar bem dela e fazê-la feliz. Porque não consigo. Me sinto cansada fisicamente, mentalmente. Sinto que tudo que fiz na vida não não tem sentido, não valeu a pena. Pois não nos leva a sermos felizes, saudáveis fisicamente e emocionalmente.
Sinto que somos um peso para meu esposo, para os professores dela, para as pessoas que convivem com a gente.
Não tenho coragem de ter outro filho. Tenho medo de vir doente também é eu não dar conta.
Procurei ajuda para ela ( psicólogas, psiquiatra, neuropsicóloga, neurologista, TO, Ritalina, inclusão escolar... ). Tem períodos que ela melhora muito e outros que ela regride. Confesso que ela está bem melhor hoje do que há 3 anos atrás. Mas vivo sob a ameaça de ela piorar, regredir pois dizem que o autismo é assim. Que a pessoa pode "caminhar" na régua deste maldito espectro.
Ainda tenho que agradecer a Deus por ela ter um diagnóstico, por ter profissionais especializados e competentes que cuidam dela... Por ter condições financeiras, não sei até quando pois os gastos são muitos. Não sei se ela no futuro será independente financeiramente, ou se terá um filho autista...
Amo minha filha mais que tudo mas odeio esta merda deste autismo!!! Amo uma portadora do autismo mas odeio essa doença. Me desculpem as pessoas que escrevem que o autismo é lindo pois acho uma merda.
Procurei ajuda para mim. Hoje tenho ansiedade, suores, mal humor, dores no corpo, problemas de coluna, cisto benigno no seio. Tomo Ritalina, valdoxan, stilnox, Alprazolan e ainda sim não tenho paz. Faço terapia toda semana, participo de grupos de mães no facebook, tomo remédios, faço Muay thay, levo socos na cara ( no esporte, dos professores, da neuropsicóloga, da vida). Procurei ajuda na ciência e na religião.
Tem dias que parece que tudo conspira contra minha paciência e sanidade. Que até meu cadarço tenta me derrubar...

Ana

Fonte: Facebook Grupo Mães de Autistas!!!!!! Com Amor!!!
https://www.facebook.com/groups/427723020694095/

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Adultos com autismo à mercê da sorte

Crianças com a síndrome recebem diagnóstico cada vez mais cedo, lutando pela inclusão escolar, mas na vida adulta falta atendimento
O autismo foi descrito pela literatura médica pela primeira vez em 1943, pelo psiquiatra norte-americano Leo Kanner. Pesquisas demonstram que a prevalência da síndrome é cada vez maior (a quantidade de portadores aumentou dez vezes em quatro décadas). Semana passada, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), divulgou a estimativa de portadores do Transtorno do Espectro Autista: uma em cada 88 crianças apresentam sintomas, sendo a prevalência cinco vezes mais comum em meninos.
Uma das explicações para o aumento das estatísticas é a melhora no diagnóstico, que acontece cada vez mais cedo e evoluiu de forma a reconhecer até mesmo os sinais mais sutis da síndrome. Mesmo antes de ser estudado pela Psiquiatria, o autismo já apresentava significativa incidência. Milhares de portadores hoje são adultos ou idosos. Sem cadastro, sem diagnóstico, sem atendimento especializado.
Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Hugo Harada/ Gazeta do Povo / Rosana não consegue atendimento para o filho, LincolnAmpliar imagem
Rosana não consegue atendimento para o filho, Lincoln
Projeto trata síndrome como especialidade
No Dia Mundial de Consci­entização do Autismo, comemorado hoje, o plenário da Assembleia Legislativa do Paraná recebe associações, pais e profissionais da saúde envolvidos com a causa. A expectativa é que na tarde de hoje seja apresentado um projeto de lei que trata do reconhecimento do Transtorno do Espectro Autista como uma especialidade. Com isso, seria aberto espaço para a criação de políticas de atendimento aos portadores, inclusão no ensino regular e atenção às necessidades relacionadas ao autismo.
No próximo dia 25, a partir das 9 horas, o tema volta ao plenário da Assembleia em uma audiência pública, proposta pelo deputado Péricles de Holleben Mello (PT). Na ocasião, devem ser discutidas questões como o diagnóstico precoce, a oferta de atendimento especializado por parte do Estado e outras políticas públicas que favoreçam a inclusão e a chance de os portadores desenvolverem suas capacidades. As audiências públicas são abertas para a participação de toda a comunidade.
Celebração
Hoje o mundo amanheceu azul. Pelo movimento mundial “Light it Up Blue”, centenas de edifícios de vários países passarão o dia com iluminação especial em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo. No Brasil, assim como o Cristo Redentor no Rio de Janeiro e a Ponte Estaiada (Octávio Frias de Oliveira) em São Paulo, a Assembleia Legislativa do Paraná e a torre de transmissão da RPCTV, em Curitiba, aderiram à causa.
“Onde estão os adultos autistas? Estão em entidades de assistência social, em casas de repouso, em poucas escolas. Ou em casa, tratados como alguém com inabilidade intelectual, o que chamávamos de deficiência mental. Muitos estão sem atendimento, sem trabalho laboral adequado”, afirma o neuropediatra Sérgio Antoniuk, coordenador do Centro de Neuropediatria do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Não há vagas
A professora da rede municipal de Curitiba Rosana de Fátima Cordeiro, 43 anos, está há dois meses afastada do trabalho por estresse. Quando for liberada pelo médico para voltar ao trabalho, não sabe o que vai fazer com o filho Lincoln, 20 anos, que tem autismo e não consegue atendimento em Curitiba. “Quando consigo entrevista, a primeira coisa que perguntam é se ele está calmo. Mas sem escola ele está cada vez mais ansioso, com agressividade e instabilidade. A resposta que escuto é sempre ‘não’, porque ele tem autismo. É desesperador”, conta.
Lincoln teve características tidas como normais até os 4 anos. A partir daí, veio o isolamento, a interrupção da fala, as autoagressões e a dependência para toda e qualquer tarefa. “Ele consegue apagar a luz, mas não sabe passar sabonete no corpo. Quando era pequeno, a gente dava conta, mas não imaginava o que ia passar quando ele crescesse. Vejo que faltou alguma coisa lá atrás, quando o neuropediatra pediu um monte de exames e não apareceu nada. Ficamos sem orientação, sem ajuda”, diz.
Uma das clínicas que têm Lincoln na lista de espera é o Centro Conviver, que de forma particular atende 80 pessoas entre crianças e adultos. Não há estrutura ou profissionais especializados para ampliar o atendimento. A diretora, Luciene Vianna, diz que a cada semana recebe ao menos quatro famílias para avaliações de autismo, mas não tem como recebê-las. “Quando é um adolescente ou adulto, a situação é bem mais complicada. Pelo sistema público não há perspectiva de futuro, amparo, moradia, oficina de treinamento para o trabalho ou para a vida”, diz.
Sem incentivo, primeiro emprego se torna desafio
Com um ar de timidez e certa relutância em cumprimentar desconhecidos, Vinícius Ceccon, 26 anos, transita atarefado entre as mesas do restaurante Outback, no Shopping Curitiba. Ele foi diagnosticado com autismo na infância e frequentou uma clínica particular por alguns anos. Por indicação da clínica, conseguiu o emprego, há quase dois anos. Vai trabalhar de ônibus e gasta parte do salário com viagens, como a que fez no verão, para o Nordeste. O portador de autismo severo diz que não precisa mais de psicólogos, agora que tem um trabalho.
No início, Vinícius apenas polia talheres, um tanto incomodado com o grande fluxo de pessoas à sua volta. Hoje, tem a mesma responsabilidade dos outros auxiliares de atendente e, com o incentivo dos colegas, já se acostumou com a grande movimentação e barulho do restaurante. “Quando ele fica ansioso com alguma coisa, vai pra um espaço mais reservado que temos aqui e passa alguns minutos lá até se acalmar. Depois volta e continua com seu trabalho normalmente. Levou um tempo, mas ele encontrou essa forma de se acalmar”, conta o proprietário do Outback, Alessandro Ilkiu. Ele diz que clientes valorizam a presença de Vinícius no local e a iniciativa do restaurante.
Hoje, a contratação de pessoas com autismo ainda não têm incentivo do governo e elas não podem ser encaixadas nas vagas destinadas a pessoas com necessidades especiais, a menos que tenham deficiência mental ou inabilidade intelectual associada. Isso representa cerca de 40% dos portadores de autismo, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Considerado por muito tempo um prisioneiro de seu próprio mundo, alheio a tudo que o cerca, o portador do autismo é visto hoje como alguém que precisa de ajuda para se desenvolver e se relacionar. Com um diagnóstico cada vez mais precoce e atendimento específico multiprofissional, até os casos mais severos podem ter avanços e alcançar algum grau de independência. Em casos com menor comprometimento, como os que têm a chamada Síndrome de Asperger, as altas habilidades, como grande capacidade de concentração, memória e foco, podem tornar essas pessoas bastante atrativas para determinadas áreas, como as ciências exatas.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1240008

EQUOTERAPIA

De acordo com a Associação Nacional de Equoterapia (ANDE-Brasil), a equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interidisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou necessidades especiais”.
            A equoterapia emprega o cavalo como motivador para proporcionar ao praticante ganhos físicos, psicológicos e educacionais. Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, flexibilidade, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio.  A interação com o animal, desde os primeiros contatos e cuidados preliminares até a montaria, propicia e desenvolve novas formas de comunicação, socialização, autoconfiança e auto-estima.
            O atendimento na equoterapia é precedido de diagnóstico, indicação médica e avaliações de profissionais das áreas de saúde e educação com o objetivo de planejar o atendimento equoterápico individualizado. A prática da equoterapia é realizada por equipe multiprofissional que atua de forma interdisciplinar.
O cavalo, na equoterapia, também se torna um facilitador para o desenvolvimento da afetividade, autoconfiança, auto-estima, organização do esquema corporal, responsabilidade, atenção, concentração, memória, criatividade, socialização, entre outros. E ao mesmo tempo, tem a função intermediária entre o mundo intrapsíquico do praticante, que contêm desejos, fantasmas, angústias, e o mundo externo, ocupando o espaço lúdico do praticante (Lallery, 1988).
            O cavalo, podendo ser tocado, escovado, lavado, alimentado, além de montado pelo praticante, fornece vastas possibilidades através de um amplo repertório de atividades, promovendo a motivação pela fala e favorecendo a comunicação não-verbal através de atividades que desenvolvem a linguagem, já que o indivíduo é estimulado a expressar em palavras aquilo que vê no ambiente. Dentro dessa perspectiva, acreditamos que o cavalo é aquele ao qual o praticante dirige seu discurso para dizer ao outro o que ele não consegue diretamente.
É importante referir que o movimento tridimensional do cavalo, semelhante à marcha humana, proporciona estimulações quanto ao desenvolvimento da linguagem e fala, já que os sistemas de vigília são ativados e diversas entradas sensoriais são integradas ao cérebro, provocando um aumento da atenção e da integração sensorial e tornando o praticante mais receptivo às estimulações propostas (Dismuke-Blakely, 1997).
De acordo com Mendes (2004), a equoterapia também pode ser introduzida no contexto da aprendizagem, especialmente em casos de dificuldades na área da linguagem escrita, matemática, leitura, psicomotricidade ou social. Como a equoterapia estimula o praticante a se manter atento durante os trinta minutos de atendimento, a questão da atenção, memória e concentração também são estimuladas nesta terapia, sendo de grande importância pelo impacto que a atenção dá ao aprendizado na escola.
 Profissionais Equoterapeutas e que trabalham com EQUOTERAPIA:
  •  Fisioterapeuta: Elisângela Anschau
 

  • Fisioterapeuta:   Luciane Teló

  • Fonoaudióloga: Carine Meiners
  • Psicopedagoga: Sônia Maria Severo
“EQUOTERAPIA ASSOCIADA À PSICOPEDAGOGIA PARA DEFICIENTES INTELECTUAIS”

      A Escola oferece mais um atendimento para alunos com Deficiência Intelectual, a Equoterapia Associada à Psicopedagogia.
      Esse atendimento visa o desenvolvimento biopsicossocial dos alunos promovendo o bem estar físico e psicológico, melhorando a coordenação, o equilíbrio, o tônus muscular, o amor próprio, a auto-imagem, a coragem, a cognição e as habilidades de socialização plena. Também é um processo de aceleração da aprendizagem, de adaptação na Escola Regular proporcionando assim além da inclusão social, a inclusão escolar com responsabilidade.

IMAGENS DE ALUNOS EM ATENDIMENTO

Fonte: http://www.santarosa.apaebrasil.org.br/artigo.phtml?a=15297

Espectro - curta metragem


Link: https://www.youtube.com/watch?v=RZLZ1JEgS5Q&feature=share

Espectro - curta metragem
"Espectro" aborda com sutileza o mundo imaginário do autista, as angústias e expectativas que a família que vive essa situação enfrenta. Direção/Roteiro: Fernando Negrovsk Direção de Fotografia: Valter Menezes Realização: Capuccino ProduçõesProdução: M2 Photo Studio Elenco: Jone Brabo (Célio) Lucia Macedo (Roberta) Lucas Lanza (Bruno)Claudia...
WWW.YOUTUBE.COM









Quase metade de crianças autistas que não falaram até os cinco anos poderão falar com fluência mais tarde

O fato de uma criança autista não falar entre os quatro ou cinco anos não significa que ela nunca irá falar, como receiam alguns pais. Estudo publicado na revista Pediatrics verificou que 70% de crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos que não falavam aos quatro anos desenvolviam-se a ponto de utilizar frases simples, enquanto quase metade adquiria com o decorrer dos anos um linguajar fluente e adequado.
ImagemO estudo analisou mais de 500 crianças com autismo, e não encontrou relações entre a possibilidade da criança desenvolver a linguagem mais tarde e suas condições demográficas, como a região em que nasceu, e condições psiquiátricas, como o grau do autismo, crises de ansiedade ou agressividade, por exemplo. Isso quer dizer que a princípio qualquer criança pode desenvolver a fala, mesmo que já tenha passado dos cinco anos.
A pesquisa destaca ainda não ter encontrado indícios de que interesses restritos (crianças que comem somente determinados alimentos, por exemplo, ou gostam apenas de uma cor, estilo de roupa ou brinquedo), assim como as condutas repetitivas que muitos autistas apresentam (girar constantemente objetos, por exemplo) e os aspectos sensoriais (como extrema sensibilidade/aversão ao toque) interfiram significativamente no desenvolvimento da linguagem.
http://meunomenai.com/2013/07/20/quase-metade-de-criancas-autistas-que-nao-falaram-ate-os-cinco-anos-poderao-falar-com-fluencia-mais-tarde/

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Equitação Hipismo 1º Dia

Aula Demostrativa na Hípica Itanhaém 40 minutos com o Professor Fernandes e Yves cavalos Astro e Caramelo ambos da raça American Trotte.
Foi ensinado a embridar e enfrear o cavalo, colocação de bridão, posição correta da mão e rédeas direta, direta de abertura, contrária de apoio. O corpo fica que é somente pó de dolorido por causa que não está acostumado.



Indicações:

  • Autismo
  • Traumas
  • Suporte psicológico
  • Depressão
  • Stress

domingo, 7 de setembro de 2014

Alfabetizando crianças com Autismo

Por Vera Juhlin - Por Revista Autismo
Convidada a escrever sobre minhas experiências como Pedagoga Especial trabalhando com crianças com autismo na Suécia desde 1991, senti-me muito honrada em participar desta Revista.
Por ter sido professora de classes de primeira série, alfabetizando crianças numa escola no Estado de São Paulo, depois coordenadora pedagógica de educação artística, diretora de escola, supervisora de escola, professora de metodologia e prática de Ensino na UNIVAP de São José dos Campos, SP, procurei usar todo o meu conhecimento e experiência para trabalhar com crianças com necessidades especiais e com crianças com autismo.
Somente a minha experiência e graduação anteriores não foram suficientes, tive que adquirir conhecimentos específicos adequados ao trabalho com essas crianças. Meu primeiro curso foi sobre o método TEACCH para poder estruturar o trabalho na sala de aula e os materiais instrucionais, criando dessa forma um ambiente compreensível, estimulador e de ensino em pequenos passos, assim como de melhoria da comunicação.
Em seguida fiz, na Suécia, o curso sobre o PEP-R (Perfil Psico Educacional Revisado) e mais tarde o PEP-3 (sua terceira edição validada) para avaliação dos meus alunos e obtenção dos seus pontos fortes, dos pontos fracos e dos comportamentos emergentes, ou seja, das habilidades que deveriam ser estimuladas e que deveriam constar do plano individual da criança. A partir dos resultados do PEP-3 pode-se fazer o plano individual para o desenvolvimento de cada aluno, partindo do seu nível atual de desenvolvimento.
Para desenvolver a capacidade de comunicação dos alunos, utilizei três técnicas que se completaram: o Relation Play (Comunicação, Auto-Confiança e Alegria dos Movimentos) o PECS (Sistema de Comunicacão por Troca de Figuras) e Histórias Sociais (técnica para aumentar a competência social do aluno, através do desenho). Utilizei muita música, desenho, dramatização, e a técnica de rabiscação, em que os alunos desenvolvem a psicomotricidade necessária para a escrita. Para estimular a integração sensorial das crianças utilizei o Relation Play e a Estimulação Tátil (Terapia do Toque).
Dediquei-me a ensinar essas crianças a ler e a escrever, usando as ideias de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, eu mesma havendo feito uma pesquisa na Suécia sobre ” O Desenvolvimento da Leitura e da Escrita de Crianças com Necessidades Especiais” que foi publicada em forma de um livro no Brasil. Ficou demonstrado nessa pesquisa, que as crianças com necessidades especiais obtêm o desenvolvimento da leitura e da escrita da mesma forma que outras crianças ditas ”normais”, quando estimuladas adequadamente.
Existe um modo de estimular a leitura e a escrita que permite que essas crianças aprendam de modo natural, criando suas concepções e reproduzindo o sistema de escrita exatamente como é esperado, quando se conhece a trajetória desse desenvolvimento natural.
Podemos ter uma lista de verificação desse desenvolvimento, e segui-lo passo a passo através dos textos produzidos espontaneamente pelos alunos.
Tudo isso foi observado e registrado no livro por mim publicado, com estudos de casos com diferentes crianças, e o seu desenvolvimento maravilhoso.
Qual é o caminho natural do desenvolvimento da leitura e da escrita ?
QUANTO Á LEITURA
Em primeiro lugar a criança precisa ver o adulto que lê e escreve. Isso requer que os pais leiam um livro de história para o seu filho, todos os dias, até ele saber tal história de cor .
Mostrar as figuras do livro, passar o dedo da criança sob as palavras, e pedir para que ela aponte onde estão as figuras e onde estão as letras.
Podemos levar a criança a ” ler” placas, rótulos de alimentos que a criança ingere, nomes de brinquedos, e o nome dela, dos coleguinhas e das pessoas da família. Essa pseudo leitura deve ser sempre de coisas ou objetos que sejam do mundo da criança e deve ser de modo funcional, isto é, quando ela ingere os alimentos, quando ela vê uma placa ou marca de carro, quando escrevemos carta ou bilhetes, e assim por diante.
Podemos escrever em uma folha de papel bem grande a letra da música que a criança mais gosta e cantar todos juntos com ela, passando o dedo no texto e colando figuras nas palavras mais interessantes para a criança.
Emília Ferreiro chama isto de ”mergulhar na leitura e escrita”,
A criança vai perceber que o que se fala, se escreve e o que se escreve, se lê.
QUANTO Á ESCRITA
Deixar a criança rabiscar, dar a ela muito papel, canetas hidrográficas e giz de cor. Se ela não rabiscar, pegue a mão da criança e rabisque com ela (ajuda do ‘eu’). A rabiscação é a preparação para a escrita; a criança vê as letras ao seu redor, em tudo o que é impresso e começa a imitar essas letras, cria letras parecidas com as verdadeiras, mas podem aparecer muitos rabiscos.
Deve-se deixar a criança brincar de escrever ( ela faz rabiscos); pedir-lhe para ler o que escreveu.
Ela pode desenhar e depois ”escrever” em baixo do desenho (isso é maravilhoso).
Começar a ensinar as primeiras letras dos nomes dos alunos e da equipe escrevendo-os em tiras de papel para fazer inúmeros joguinhos (pedagógicos).
Tudo deve ser divertido, agrável, ativo, em situacões de vida e não de ”escola” tradicional, cheia de
carteiras, regras e situações rígidas. Crianças especiais aprendem quando estão interessadas, quando acham a atividade divertida, e o aprendizado ocorre de acordo com o seu nível de desenvolvimento.
Todos os meus alunos com autismo, com fala ou sem fala, com retardo mental ou não, aprenderam a ler e a escrever. O que foi diferente é que fizeram no tempo que necessitaram.

Vera Juhlin é mestre em Tecnologia Educacional pelo INPE, S.J.Campos e em Pedagogia Especial pela Escola de Professores Especiais de Estocolmo. Escreveu o livro "O desenvolvimento da Leitura e da Escrita das Crianças com Necessidades Especiais" (interessados escrevam para pandorga.formacao@terra.com.br). Skype: verabrogan; e-mail: vera.juhlin@brogan.se.

sábado, 6 de setembro de 2014

Hotéis / Hospedagens Itatiba-SP

Hotéis / Hospedagens Itatiba-SP

Hotéis

Centro MandalaFone: (11) 4594-0304 / 99501-5895
www.centromandala.com.br 
contato@centromandala.com.br
Hotel Fazenda Dona CarolinaEstrada Municipal Manoel Stefani (altura do km 39.5 da Rodovia Itatiba - Bragança Paulista)
Fone: (11) 4534-9100 / 0800 41 70 40
www.donacarolina.com.brreservas@donacarolina.com.br
Hotel Nosso SonhoRodovia Engenheiro Constâncio Cintra, km 80 (Itatiba - Jundiaí)
Fone: (11) 4538-4483 / 4524-3347/9 8922-9522
www.nossosonho.com.br 
hotel@nossosonho.com.br
Hotel Fazenda Vila RicaFone: (11) 3663-2018 
http://www.fazendavilarica.com.br/
Hotel ÓrionRua Alfredo Vieira Arantes, 305 - Centro
Fone: (11) 4524-9500 
www.hotelorion.com.br
hotelorion@hotelorion.com.br
Itatiba Colonial HotelRua Dr. Jorge Tibiriçá, 91 - Centro
Fone: (11) 4538-1210
www.itatibacolonialhotel.com.br
colonialhotel@uol.com.br
Lazúli HotelRodovia D. Pedro I, Km 95,5 - Bairro Morro Azul - Itatiba - SP
Fone: (11) 4538-7208 / (11) 4538-7209 / (11) 4538-7210
http://lazulihotel.com.br
reservas@lazulihotel.com.br
SPA Sete Voltas
Rodovia das Estâncias, km 93 (Itatiba - Morungaba)
Fone: (11) 4534-7800
www.setevoltas.com.br
reservas@setevoltas.com.br
Villa D'Angelo Resort Hotel LtdaRodovia Engenheiro Constancio Cintra KM 81,5 - Bairro dos Leites
CEP: 13.255-848 Itatiba - São Paulo - Brazil
T: 5511 4524-7838
5511 4525-7985
diretoria@villadangelo.com.br
www.villadangelo.com.br

Pousadas

Pousada BenjaminRua Benjamin Contant, 486 - Centro - Itatiba/SP
Fone: (011) 4534-2404
Email: pousadabenjamin486@gmail.com
Site: www.pousadabenjamin.com
Pousada Recanto do PeixeRodovia Engenheiro Constâncio Cintra, km 77,5 (Itatiba - Jundiaí)
Fone: (11) 4534-1347
http://www.pousadarecantodopeixe.com.br/
recantodacolina@hotmail.com
Pousada GirasolRua Dr. Aguiar Pupo, 218 - Centro
Fone: 4524-8493 www.pousadagirasolitatiba.com.br
Pousada ParaíbaRua Francisco Glicério, 213 - Centro
Fone: (11) 4487-7924
Pousada Recanto FelizRua Antonieta Canalle de Camargo, 148 - Jardim Dos Lagos
Fone: (11) 4534-2697 / (11) 9786-8104
www.recantofelizitatiba.com.br
Rancho PaumarRodovia Romildo Prado, km 12,5 (Tapera Grande)
Fone: (11) 6163-2429
www.paumar.com.br
paumar@paumar.com.br
Recanto da Mônica
Rodovia Engenheiro Constâncio Cintra, km 76,5 (Itatiba - Jundiaí) - Bairro Pinhal
Fone: (11) 9873-5255 / 4538-0901
www.estiloonline.com.br/recantom

CURSO BÁSICO DE EQUOTERAPIA



O curso, da Associação Nacional de Equoterapia - ANDE BRASIL, tem como objetivo capacitar profissionais com nível superior completo, com prioridade nas áreas de Saúde e Educação, que visam integrar uma equipe interdisciplinar de um centro de Equoterapia.


Data: 3 a 7 de novembro
Duração: 5 dias
Local: Instituto Passo a Passo Equoterapia


Avenida Joaquim Bueno de Campos, s/nº  - Bairro Cruzeiro
CEP 13.250-000 - Itatiba / SP - Fone: (11) 4487-2825 | 4534-0333



ITATIBA/SP

6º Curso Básico de Equoterapia Qualivida

Data: de 03/11/2014 a 07/11/2014.
Centro: Centro de Equoterapia Instituto Passo a Passo
Coordenador: Claudia da Costa Mota
Telefone: (11) 4534-0333 e (11) 4487-2825
Fax: (11) 4487-2825