sábado, 27 de julho de 2013

Pais ajudam crianças autistas a darem e receberem afeto

'Eu nunca duvidei de todos os sentimentos que moravam em João Pedro', diz a mãe Denise. Foto: Arquivo pessoal
‘Eu nunca duvidei de todos os sentimentos que moravam em João Pedro’, diz a mãe Denise. Foto: Arquivo pessoal
Por Fernanda Aranda (IG São Paulo)
Aos dois anos de idade, o caçula da família Fonseca, João Pedro, foi diagnosticado como portador do transtorno autista. Desde então, o menino fez – e faz – cair por terra os estereótipos disseminados sobre o problema no desenvolvimento infantil que afeta um milhão de pessoas do Brasil, conforme contabilizou o Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP).
“Quem olha para o João Pedro, hoje com nove anos, cantando, feliz, brincando e sendo este menino que é carinho puro, duvida que ele seja autista. Deve ser porque eu nunca duvidei do turbilhão de sentimentos e capacidades que sempre moraram dentro do meu filho”, avalia Denise Fonseca, 40, que é professora e faz parte de um grupo de mães de autistas do Rio de Janeiro, o Mundo Azul.
“Graças à terapia precoce e a nossa não desistência, todas essas sensações foram, pouco a pouco, traduzidas em beijos e abraços diários”, completa.
Causas e consequências
Os especialistas ainda não conseguem afirmar com clareza quais são as causas do autismo – condição que não é detectada por exames no pré-natal e, na maior parte das vezes, só se manifesta a partir dos dois anos de idade. Mas os estudiosos sabem que os principais sintomas do espectro autista – dificuldade na fala, na comunicação, de fazer contato visual e estabelecer relação com o entorno – contribuíram para disseminar duas informações equivocadas e perigosas sobre eles.
“Um dos maiores perigos de acreditar que o autista é incapaz de afeto e que não vive no mesmo mundo que o nosso é que, assim, ele acaba subestimado e diminui as chances de desenvolvimento da criança”, alerta a psicomotricista e pedagoga Eliana Boralli Mota, fundadora da AUMA (Associação dos Amigos da Criança Autista).
“Eu trabalho há 24 anos na área e conheci autistas de todos os lugares: Brasil, América Latina, Europa e Japão. Em todos os casos, sempre encontrei neles o idioma universal do afeto. Mas é preciso um trabalho para ajudá-los a organizar estas sensações e então manifestá-las”, orienta Eliana.
Preconceito no consultório
Os potenciais afetivos e de capacidades dos autistas são minados pelo preconceito e pela falta de informação presentes, inclusive, em parte dos psicólogos, psiquiatras e neurologistas. Eliana, por exemplo, antes de virar especialista na área, levou a filha Nathália, na época com três anos, à clínica de um dos nomes mais famosos do tratamento de autistas dos anos 1990.
“O médico disse que minha filha nunca seria capaz de falar. Sentenciou que, em 15 anos, ela estaria internada em uma clínica, com camisa de força”, lembra a mãe que ficou incomodada com a rapidez de um prognóstico tão severo, dado após um único contato com a menina.
“Eu não me conformei com aquelas informações e fui atrás de outras possibilidades. Hoje, a Nathália está com 27 anos, é alfabetizada, uma pessoa cheia de vontades e bem temperamental. Tenho um orgulho danado quando a vejo expressar sensações das mais elaboradas. Ela sempre diz ter saudade de mim”, diz a mãe que atua para levar estas possibilidades de convívio afetivo dos autistas a outros pais.
Sensações aguçadas
As descrições científicas sobre os autistas confirmam que o caminho entre “sentir” e “manifestar” é mais complicado para eles do que para os não portadores do transtorno. De acordo com as descrições dos catálogos médicos “há modificação na captação e organização sensorial da audição, visão, paladar, olfato e tato”. Estas alterações comprometem a capacidade de imitação, percepções, coordenação motora e integração por vias sensoriais.
“A maior dificuldade do autista é se colocar no lugar do outro”, define a fonoaudióloga Aline Kabarite, diretora do Instituto Priorit – entidade que oferece atendimento multifatorial (psicologia, dança, esporte, teatro e terapia) a cerca de 100 crianças e adolescentes autistas.
Aline explica que as sensações para o autista são, em alguns casos, muito mais aguçadas. “Às vezes, um som que passa despercebido para outras pessoas provoca um incômodo terrível nos autistas. Um abraço não desperta, imediatamente, prazer, e sim, desconforto”, informa.
Por isso, explica ela, o trabalho com os autistas tem como objetivo fazer com que eles fiquem adaptados a uma forma de linguagem que torne mais fácil expressar as sensações e receber essas informações.
“É um refinamento social e é importante que os pais reconheçam as formas de afeto que inicialmente podem estar ocultas”, diz ao citar exemplos. “Enquanto a criança autista não reconhece como processar o carinho da mesma maneira que nós estamos acostumados, para ela fazer um desenho, preparar um café da manhã ou colocar a mão no ombro podem ser maneiras mais elaboradas de expor suas sensações afetivas.”
Receio inicial
Eliana e a filha Nathália, com 27 anos: 'Disseram que ela nunca falaria. Nathália hoje é alfabetizada e expressa sensações elaboradas, como a saudade'
Eliana e a filha Nathália, com 27 anos: ‘Disseram que ela nunca falaria. Nathália hoje é alfabetizada e expressa sensações elaboradas, como a saudade’
Com o trabalho multifatorial, afirmam os especialistas, paulatinamente, essas expressões de sensações ficam menos codificadas e já não exigem a “tecla SAP” por parte dos pais, irmãos ou professores. É fato que alguns autistas apresentam sintomas mais leves, outros mais moderados e existem os casos severo. Essas modulações interferem na interação com o entorno.
Em todos os casos, solicita Roberta Marcell, especializada em neuropsicologia e saúde mental e desenvolvimento infanto-Juvenil pela Santa Casa do Rio de Janeiro, o importante é não abrir mão da comunicação pelo caminho do afeto com os filhos.
“Mesmo que os pais tenham dificuldade em reconhecer o carinho dos filhos, eles não devem desistir de demonstrar o amor que sentem pela criança. Essa construção de relação não deve ser abandonada nunca.”
Alessandra Rodrigues Pereira, 35, é exemplo. Quando recebeu o diagnóstico de autismo do filho Eduardo, então com um ano e sete meses de vida, foi invadida por um temor. “Naquele momento, eu perdi meu filho. Não apenas o filho idealizado, eu perdi aquele bebê saudável, que dava lindas gargalhadas, mandava beijos. Naquele momento, eu temia o futuro.”
A suspeita de que Eduardo se desenvolvia de maneira diferente das outras crianças veio com uma comparação próxima. O garoto é irmão gêmeo de Luísa e ela crescia em um compasso diferente do que regia o irmão. Alessandra, funcionária pública do Ceará, procurou ajuda terapêutica para o filho o mais rápido possível. A decisão surtiu efeito, pois, com ela, a mãe também aprendeu que aquele estereótipo “pessoa isolada, estagnada, que passava o tempo inteiro balançando o corpo e não se comunicava com ninguém não correspondia à realidade.”
“Hoje eu tenho uma criança que corre, sorri, tenta mostrar o que quer – embora não fale”, diz a mãe sobre o menino que faz acompanhamento com psicóloga, neuropediatra, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional e tem aquela bela ajuda de Luísa que trata o irmão sem ressalvas ou limitações.
Eduardo sempre surpreende Alessandra “com a mãozinha dele no meu cabelo enquanto estou dirigindo”. Nathália sempre quando observa a mãe cansada, pergunta “o que aconteceu com você?”, questionamento que Eliana quase não ouve de outras pessoas. João Pedro, fã de Skank e NX Zero – grupos que aprendeu a gostar por influência do irmão Jorge – parece ter o radar ligado sobre o que acontece em sua volta. Só um exemplo, cita a mãe Denise: “Se escuta, lá longe, alguém espirrando, já grita ‘saúde’”.

Supremo invalida lei sobre benefício a idosos e deficientes

CORTE SUPREMA DIZ QUE LOAS NÃO TRATA DE FORMA IGUAL SEGURADOS DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS).

Da Reportagem

         Benefício do LOAS é pago pela Previdência Social (Foto: Matheus Tagé/DL)
                                      Benefício do LOAS é pago pela Previdência Social (Foto: Matheus Tagé/DL)

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou ilegal a regra que permite o pagamento de um salário mínimo a idosos e pessoas com deficiência que integram família cuja renda per capita é inferior a um quarto de salário mínimo.

Os ministros decidiram, no entanto, que a regra continuará valendo até que o Congresso Nacional elabore nova norma sobre o tema. A Corte entendeu que a determinação contida na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas) não trata de forma igual pessoas que vivem situações semelhantes.

Eles citaram o exemplo de dois casais de idosos. No primeiro, um idoso recebe salário mínimo de aposentadoria e o outro não, e a família não pode receber assistência porque recebe meio salário mínimo per capita. No segundo exemplo, os dois não têm renda formal e recebem um salário mínimo cada pelo Loas, com renda total de dois salários mínimos.

A discrepância já havia sido detectada por juízes de primeira instância, que muitas vezes não seguiam a lei. Ao analisarem o caso concreto e perceberem que a família não cumpria o requisito da Loas, mas vivia em situação de miséria, os magistrados concediam a assistência.

O STF definiu que os magistrados poderão manter esse sistema até que o Congresso aprove nova lei. Segundo a Loas, o benefício de prestação continuada deve ser pago à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não ter meios de prover a própria manutenção nem de serem sustentados por sua família.

Fonte:http://www.diariodolitoral.com.br/ - “Matéria postada em caráter informativo” 

domingo, 21 de julho de 2013

Leilão de jardim

POESIA

Que poema de Cecília Meireles você é?

Descobrir qual poema de Cecília Meireles combina mais com você. As obras escolhidas são aqueles que mais agradam ao professor Helder Pinheiro, estudioso de poesia infantil, que, aliás, também devem maravilhar os adultos.








Resultado
Cecília Meireles
Foto: Luciana Fernandes

Você é “Leilão de Jardim”
Quem conquistou esse resultado gosta de viver de modo harmonioso em casa, na escola e com as pessoas em geral. Também tem prazer em usar o tempo livre em contato com a natureza, preocupando-se com o bem estar do planeta e dos animais. 

Leilão de jardim


Quem me compra um jardim
com flores?

borboletas de muitas
cores,

lavadeiras e passarinhos,

ovos verdes e azuis 
nos ninhos?

Quem me compra este caracol?

Quem me compra um raio
de sol?

Um lagarto entre o muro
e a hera,
uma estátua da Primavera?

Quem me compra este formigueiro?

E este sapo, que é jardineiro?

E a cigarra e a sua
canção?

E o grilinho dentro
do chão?

(Este é meu leilão!).

Conheça mais sobre a poesia infantil de Cecília Meireles 

Confira 10 fatos que marcaram a vida da escritora carioca
Cecília Meireles
Foto: Luciana Fernandes

Você é “O Menino Azul”
É o poema que aponta a personalidade sonhadora, de quem vive no mundo da Lua e dá um mundo para continuar por lá. Como vive por conta da própria imaginação, às vezes, causa a impressão de que não precisa dos outros para ser feliz... Mentira!

O menino azul


O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.
O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
— de tudo o que aparecer.
O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.

E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.
(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.

Conheça mais sobre a poesia infantil de Cecília Meireles 

Confira 10 fatos que marcaram a vida da escritora carioca

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/testes/que-poema-de-cecilia-meireles-voce-e.shtml?perg=6

sábado, 20 de julho de 2013

Talia Castellano...Be at peace...

Conheci esta pequena guerreira quando minha MÃE lutava contra o câncer.

Minha MÃE chegou a ver os vídeos de TALIA e gostou, ela ficou feliz por sua atitude sempre alegre e de suas idéias sobre maquiagem.

Minha MÃE faleceu e mesmo assim continue assistindo aos seus vídeos e torcendo para que ao menos a TALIA conseguisse ganhar.

Minha MÃE, TALIA não conseguiram mas sei que existem milhões de pessoas hoje lutando, sendo que ganhando ou perdendo, espero que tenham estas duas como exemplos.

Para mim são VITORIOSAS porque não deixaram o câncer matá-las em VIDA. Lutaram até o último segundo de VIDA.

Minha MÃE apesar da dor sempre me mostrava seu melhor SORRISO. 
Eu te amo
Cristina Pires

I met this little warrior when my MOTHER battling cancer.

My Mom came to see the videos TALIA and liked it, she was happy for her always cheerful attitude and his ideas about makeup.

My Mother died and still keep watching your videos and hoping that at least the TALIA could win.

My Mother, TALIA failed but I know that there are millions of people today struggling, and win or lose, I hope these two examples.

To me they are victorious because they have left the cancer kill them in LIFE. They fought until the last second of LIFE.

My Mom despite the pain always showed me her best SMILE.
I Love You

Cristina Pires

Talia Castellano...Be at peace...

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Talia Castellano, adolescente guerreira dá exemplo de dedicação e amor à vida.


Guru-mirim de maquiagem morre de câncer aos 13

Por Heloísa Negrão* 

A guru-mirim de maquiagem, Talia Castellano, morreu nesta terça-feira (16) após lutar contra o câncer por seis anos. Na sua página do Facebook, seus familiares escreveram: "É com pesar que contamos para vocês que Talia ganhou asas às 11h22".

A norte-americana começou a fazer vídeos sobre maquiagem aos 12 anos após ficar careca por causa do tratamento contra o câncer. Com o nome "Maquiagem é a minha peruca", ela conquistou milhares de visitantes no seu canal do YouTube.

Ela começou a gravar os vídeos porque queria falar sobre a doença, diagnosticada quando ela tinha sete anos, contou sua mãe, Desirée Castellano, à revista "People" em 2012. O enfoque mudou após a menina conhecer uma outra paciente.

"Logo que fui diagnosticada fui conversar com uma amiga da minha mãe... Ela também tinha câncer. Ela fez minha maquiagem e eu achei muito legal", contou.

Sua fama na web - cada vídeo tem, em média, meio milhão de visitantes - lhe rendeu o título honorário da marca de maquiagem CoverGirl. Na sua fanpage, a marca homenageou a menina e escreveu "Obrigado por nos mostrar a beleza e a força".

"Eu passo maquiagem para me sentir melhor e toda vez que eu faço isso, não preciso de uma peruca", disse Talia à "People".

VÍDEOS
Nos seus tutorias, há dicas sobre como usar sombra azul ou verde, maquiagens para o Dia dos Namorados, para sair à noite ou mesmo como fazer maquiagem sem usar espelho (vídeo abaixo).




Apesar da muito nova, ela fala com propriedade nos seus vídeos sobre como fazer contorno no rosto ou um olho esfumado.

"Os médicos me disseram para deixá-la fazer o que quiser para ela se sentir melhor. Ela acha que as pessoas não estão olhando para ela pois ela é careca, mas elas estão olhando para o seu lindo rosto", disse a mãe, em 2012, à revista norte-americana.

*Heloísa Negrão, 27, é formada em jornalismo pela PUC-SP e em ciências sociais pela USP. É editora-adjunta de Novas Plataformas. Escreve às quartas e às sextas-feiras no site.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/colunas/heloisanegrao/2013/07/1312229-guru-mirim-de-maquiagem-morre-de-cancer-aos-13.shtml




sábado, 13 de julho de 2013

Casa Arrumada - Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

Casa Arrumada
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.

A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia. Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.


The Nautilus House Fonte: http://www.home-reviews.com/
nautilus-house-by-javier-senosiain-the-design-inspired-by-sea

Dicas para melhorar o Sono de Crianças com Autismo

A Autism Speaks, fundação dedicada à pesquisa em tratamento, prevenção e cura para o autismo, elaborou um guia prático para ajudar crianças portadoras de autismo a dormirem e/ou manterem o ciclo de sono.
A dificuldade para dormir que normalmente é característica da síndrome de autismo ocorre em função da falha de regulação da base neurológica.
Crianças que não apresentam autismo, mas carregam disfunção de processamento sensorial também podem ter dificuldades para adormecer e manter o sono, além de acordarem muito cedo.
As dicas fornecidas pelo guia são baseadas em cinco pontos: ambiente confortável para dormir, hábitos regulares na hora de dormir, treinamento para a criança dormir sozinha, encorajamento de comportamentos na rotina da criança que levam ao sono e adoção de recursos diferentes para a criança acordar e se acalmar.
Os recursos para dormir e acordar podem ser escolhidos em conjunto e de acordo com o gosto e hábitos da criança – livros, bichos de pelúcia e roupas, por exemplo.
O guia recomenda ainda que as pequenas sonecas durante o dia, necessárias principalmente para as crianças em idade pré-escolar, não devem ocorrer no final da tarde, para não interferir e prejudicar o horário do sono noturno.

Reorganização Neurofuncional é Opção de Terapia para Crianças Especiais

Desenvolvido com o objetivo de levar o paciente a adquirir as capacidades de locomoção, linguagem e pensamento, o Método Padovan de Reorganização Neurofuncional vem sendo indicado para pessoas portadoras de distúrbios neuro-motores e síndromes, entre elas o autismo e síndrome de Down.
Criado por Beatriz Padovan, o método pode ser aplicado também em portadores de distúrbios motores, como os causados por paralisia cerebral, distúrbios de fala e linguagem, distúrbios neuropsiquiátricos e pacientes internados em unidades de tratamento intensivo (UTIs).
A Reorganização Neurofuncional recapitula o processo de aquisição do Andar, Falar e Pensar de maneira dinâmica, estimulando a maturação do Sistema Nervoso Central, com intuito de tornar o indivíduo apto a cumprir seu potencial genético e à adquirir todas as suas capacidades, tais como locomoção, linguagem e pensamento.
A técnica pode ser aplicada em todas as faixas etárias, do bebê à terceira idade, e de acordo com Beatriz Padovan não exige a colaboração do paciente, podendo ser aplicado em consultórios, leitos de hospitais e a domicílio.
Durante a terapia, são realizados exercícios corporais que recapitulam as fases de aquisição da marcha humana, passando pelas etapas do processo de deslocamento e verticalização do corpo. Em seguida são feitos exercícios de reeducação das Funções Reflexo-Vegetativas Orais (respiração, sucção, mastigação e deglutição). As funções orais são consideradas pré-lingüísticas e preparam os movimentos da fala articulada, dando base ao processo da comunicação humana e linguagem.

Estratégias de Ensino para Crianças com Autismo

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A organização do ambiente de ensino é fundamental para que crianças com autismo permaneçam na atividade proposta e sintam-se motivadas a aprender. A desorganização do ambiente, assim como a falta de planejamento das atividades, podem causar agitação na criança, desviando seu foco.
Os locais onde a criança come, aprende e se diverte devem estar claramente sinalizados, e não é conveniente manter à sua vista excesso de materiais. Se for o momento de alimentação, por exemplo, a criança deve visualizar somente a comida, retirando-se de seu alcance jogos e evitando-se que assista à televisão.
Como todas as crianças, alunos com autismo também precisam de espaços para recreação, se possível em lugares amplos e abertos, uma vez que a maioria não gosta de lugares muito fechados.
A utilização de materiais visuais, como fotografias e ilustrações, também são úteis no processo de educação de crianças com autismo, pois elas possuem grande capacidade de armazenar imagens em seus cérebros. As imagens são úteis tanto para a aprendizagem quanto para o desenvolvimento da comunicação e para aumentar sua compreensão e regular seu comportamento social.
Ao ensinar à criança como cumprimentar as pessoas, por exemplo, é importante mostrar um cartaz ou fotografia de mãos se apertando. Ao anunciar a hora do recreio, o professor pode mostrar uma fotografia do parque da escola, e ao encerrar as atividades do dia, pode mostrar uma ilustração de casa, para indicar à criança que ela agora retornará ao seu lar.
Fonte: Desafiando el autismo.

10 Coisas que Crianças Autistas Gostariam que você soubesse

A instituição Autismo Madrid divulgou um vídeo sobre as necessidades de crianças com autismo. Em espanhol, tem pouco mais de quatro minutos e pretende provocar a reflexão sobre dez questões principais:
  1. Antes de tudo, e o mais importante, a criança autista é uma criança.
  2. As percepções sensoriais da criança autista estão desorganizadas, e portanto não se pode esperar reações iguais às de uma criança ou pessoa que já tem essas percepções organizadas.
  3. Existe uma diferença entre o “não querer” e o “não consigo” da criança autista, como em qualquer outra criança ou adulto.
  4. A criança autista pensa de modo concreto. Ela tem dificuldades para pensamentos abstratos, e por isso suas interpretações das coisas – ações e falas – são literais.
  5. Seu vocabulário é limitado, e exige paciência de quem convive com ela.
  6. Como a linguagem é muito difícil para a criança autista, ela orienta-se muito pela visão.
  7. O desenvolvimento da criança autista será mais visível se for priorizado o que ela sabe fazer, construindo-se a partir disto, em vez daquilo que ela não consegue fazer.
  8. A criança autista precisa de ajuda com as atuações sociais – situações em que ela convive com as pessoas e nas quais são esperados determinados comportamentos. É preciso explicar – e mostrar, se possível com figuras – quais são esses comportamentos e como ela deve desempenhá-los.
  9. É importante tentar identificar o que desencadeia explosões – de raiva ou de ansiedade – na criança autista, para evitar essas situações ou preparar antecipadamente a criança autista para enfrentá-las de modo sereno.
  10. A criança autista precisa de ajuda incondicional.
Veja o video em:  http://www.autismomadrid.es/autismo/diez-cosas-que-a-los-ninos-con-autismo-les-gustaria-que-supieras/#sthash.R1WgdF4d.dpuf

Fonoaudiólogas Desenvolvem Questionário para Pais e Cuidadores de Autistas


FONOAUDIÓLOGAS DESENVOLVEM QUESTIONÁRIO PARA PAIS E CUIDADORES DE AUTISTAS IDENTIFICARAM DIFICULDADES DE COMUNICAÇÃO


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A aplicação de um questionário para identificação das dificuldades de comunicação de crianças autistas, desenvolvido pelas pesquisadoras Juliana Izidro Balestro e Fernanda Dreux Miranda Fernandespara auxiliar pais e cuidadores, encontrou diferenças na percepção e atitude de pais de crianças do espectro do autismo e de crianças sem queixa de linguagem, em relação às dificuldades de comunicação com seus filhos.
O questionário foi criado para a pesquisa “Questionário sobre dificuldades comunicativas percebidas por pais de crianças do espectro do autismo”, das qual participaram 40 pais, 20 pais de crianças do espectro do autismo e 20 pais de crianças sem queixas de linguagem. Foi calculado o nível de concordância das questões e os resultados dos grupos foram comparados entre si.
O questionário é dividido em quatro partes: a primeira é referente à impressão dos pais e/ou cuidadores sobre eles próprios em relação a seus filhos, a segunda engloba a percepção dos pais em relação à aceitação das pessoas para com seus filhos, a terceira, a atitude dos pais e/ou cuidadores com seus filhos, e a quarta, a impressão dos pais e/ou cuidadores em relação aos seus filhos.
O questionário traz 25 questões, 24 fechadas, contemplando os quatro domínios, e uma aberta, onde há espaço para que os pais e/ou cuidadores relatem algo relevante para eles e que não tenha sido perguntado.
As pesquisadoras destacam que as alterações de comunicação em indivíduos do espectro do autismo variam entre a ausência de fala em crianças com mais de três anos, a presença de características peculiares, como ecolalia, inversão pronominal, discurso descontextualizado, ausência de expressão facial e até o desaparecimento repentino da fala. “Essas alterações aparecem na literatura como uma das primeiras preocupações dos pais dessas crianças”, afirmam.
Outra questão fundamental nos distúrbios do espectro do autismo, de acordo com o estudo, é a percepção dos pais com relação à aceitação de seus filhos por outras pessoas. “Estudos revelam que a estigmatização pode levar à depressão, à auto- estima reduzida e ao isolamento social”.

O que não se deve falar para as crianças


O que não se deve falar para as crianças

Os pais são os exemplos dos filhos e suas atitudes podem ter um impacto positivo ou negativo na formação da personalidade e identidade social da criança. Por isso, de acordo com o pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, existem algumas coisas que jamais devem ser ditas às crianças ou faladas na frente delas. Veja quais são:

1 – Não rotule seu filho de pestinha, chato, lerdo ou outro adjetivo agressivo, mesmo que de brincadeira. Isso fará com que ele se torne realmente isso.

2 – Não diga apenas sim. Os nãos e porquês fazem parte da relação de amizade que os pais querem construir com os filhos.

3 – Não pergunte à criança se ela quer fazer uma atividade obrigatória ou ir a um evento indispensável. Diga apenas que agora é a hora de fazer.

4 – Não mande a criança parar de chorar. Se for o caso, pergunte o motivo do choro ou apenas peça que mantenha a calma, ensinando assim a lidar com suas emoções.

5 – Não diga que a injeção não vai doer, porque você sabe que vai doer. A menos que seja gotinha, diga que será rápido ou apenas uma picadinha, mas não engane.

6 – Não diga palavrões. Seu filho vai repetir as palavras de baixo calão que ouvir.

7 – Não ria do erro da criança. Fazer piada com mau comportamento ou erros na troca de letras pode inibir o desenvolvimento saudável.

8 – Não diga mentiras. Todos os comportamentos dos pais são aprendidos pelos filhos e servem de espelho.

9 – Não diga que foi apenas um pesadelo e mande voltar para a cama. As crianças têm dificuldade de separar o mundo real do imaginário. Quando acontecer um sonho ruim, acalme seu filho e leve-o para a cama, fazendo companhia até dormir.

10 – Nunca diga que vai embora se não for obedecido. Ameaças e chantagens nunca são saudáveis.

http://itodas.uol.com.br/mae/o-que-nao-se-deve-falar-para-as-criancas/

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Meu pequeno anjo Nicolas na Escola

Estágiaria Adriana e a Educadora Rose

O Nicolas ama a Adriana ela ficou longe por um tempo quando chegou ele a abraçou estava com saudades...
Agora a Rose não tem criança que não goste dela, foi uma das poucas pessoas que compreendeu o Gabriel, para conseguir que o mesmo dormisse na escola 
quando estudava no Pre I.

Meu pequeno anjo Nicolas no Programa Cuidar CAPSi

Aguardando para a consulta semanal com a Fonoaudióloga Silvia.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Constelação de Órion

MapaUma constelação fácil de enxergar é Órion, mostrada na figura acima como é vista no hemisfério sul. 

Para identificá-la devemos localizar 3 estrelas próximas entre si, de mesmo brilho, e alinhadas. Elas são chamadas Três Marias, e formam o cinturão da constelação de Órion, o caçador. Seus nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka. 

A constelação tem a forma de um quadrilátero com as Três Marias no centro. O vértice nordeste do quadrilátero é formado pela estrela avermelhada Betelgeuse, que marca o ombro direito do caçador. O vértice sudoeste do quadrilátero é formado pela estrela azulada Rigel, que marca o pé esquerdo de Órion. Estas são as estrelas mais brilhantes da constelação. Como vemos, no hemisfério Sul Órion aparece de ponta cabeça. 

Segundo a lenda, Órion estava acompanhado de dois cães de caça, representadas pelas constelaçõs do Cão Maior e do Cão Menor. A estrela mais brilhante do Cão Maior, Sírius, é também a estrela mais brilhante do céu, e é facilmente identificável a sudeste das Três Marias. Procyon é a estrela mais brilhante do Cão Menor, e aparece a leste das Três Marias. Betelgeuse, Sírius e Procyon formam um grande triângulo, como pode ser visto no esquema abaixo.

LENDA

Diz a lenda que Órion era um gigante caçador, amado por Ártemis, com quem quase se casou. O irmão de Artemis, Apolo, por sua vez, se aborrecia com tal aproximação entre os dois, chegando a censurar diversas vezes sem nunca obter resultado. Certo dia Apolo teve a oportunidade de se ver livre de seus aborrecimentos, percebendo que Órion vadeava pelo mar apenas com a cabeça fora d’água desafiou sua irmã, outra exímia caçadora, a acertar o alvo que distante se movia.
Impecável em sua pontaria ela atingiu em cheio seu amado, que fugia de um escorpião que Apolo havia enviado para matá-lo. O corpo, já moribundo, de Órion foi conduzido à praia pelas ondas do mar. Percebendo o engano que havia cometido, Artemis, em meio às lágrimas, pediu para Zeus colocar Órion e o escorpião entre as estrelas: o gigante trajado com um cinto, uma pele de leão, armado de uma espada e de sua clava, acompanhado por Sírius, seu cão, fugindo de seu inimigo escorpião.(Sírius ou Sírio é a estrela mais brilhante do céu e encontra-se na constelação Cão Maior, perto da constelação de Órion ou Orionte).